O vice-governador do Estado, Antônio José Moraes Souza Filho (PMDB), revelou que se sente envergonhado quando compararam os investimentos destinados ao Piauí com os dos Estados vizinhos. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (08).
“A gente se sente até envergonhado quando chega em outros estados e vê todo o desenvolvimento. O Piauí ainda não tem o tratamento que merece. O Ceará e o Maranhão estão disparados em investimentos”, opinou o vice-governador.
Moraes Souza explicou que o governo tem como meta brigar por obras estruturantes, principalmente no que diz respeito à estradas e busca de serviço de fornecimento de energia de qualidade, principais queixas de empresários.
“Temos que conseguir mais pelo menos investimentos proporcionais aos outros dos estados. O relacionamento com o governador está bem, mas ele sempre diz que precisamos de uma obra grande proporções para o Piauí. Ainda somos dependentes de emendas”, afirmou.
Almoço com Firmino Filho
Moraes Souza Filho garante que não teve problemas com PMDB após receber Firmino Filho (PSDB) em almoço na FIepi. “No Piauí é assim: qualquer aproximação com determinadas pessoas causa estranhezas. A visita não tem nada a ver com eleição municipal. A candidatura de Marllos [Sampaio] já foi definida. Ele é o candidato do vice-governador”, disse.
O gestor explicou que a visita teve motivação para apresentar a proposta da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Estado.
Parnaíba
Sobre eleições, o vice-governador garantiu que o PMDB já vem se articulando com 11 partidos da cidade na busca de formar uma chapa de oposição ao prefeito atual. “Ainda não decidimos um nome. Temos várias opções. Esses partidos estão na base do governo, mas a oposição não vê as eleições em segundo turno. Queremos vencer em primeiro turno”, planeja.
Uma das metas do partido é atingir o público jovem. “Estamos procurando uma pessoa que possa vencer, um candidato que tenha discurso mais direto. Temos que ouvir os jovens. Parnaíba virou um centro universitário muito importante”, disse.
Polêmica com Warton
Segundo o vice-governador, a polêmica da saída do secretário da Sedet, Warton Santos, da pasta começou em reivindicações da classe empresarial. “Os empresários acham que essa pasta deve ser administrada por uma pessoa da área, um empresário ou um industrial. Mas pedi a saída do Warton. Foi um boato que surgiu. Não temos problemas nenhum com o deputado. Ele está fazendo um bom trabalho”, justificou Moraes Souza.