A prisão de quatro pessoas no meio da semana soou como um bom indício para a família da estudante Fernanda Lages. Segundo o advogado Lucas Villa, porta-voz dos Lages, os mandados de prisão expedidos pela Justiça deixaram todos “mais confiantes”.
“Essas prisões é um sinal de que o castelo de cartas está caindo”, avalia Lucas. O advogado acredita que detidos, os vigias e operários que estavam na obra onde Fernanda foi morta poderão dar informações fundamentais para a elucidação do caso.
Entretanto, Domingos Pereira, Edson Rodrigues, Francisco Vital e José Francisco Feitosa – que já foi libertado – continuam sustentando as mesmas versões. Eles não viram nem ouviram nada na madrugada de 25 de agosto, dia em que a estudante foi morta. A acareação realizada entre eles também não trouxe fatos novos ao caso.
Segundo o delegado geral James Guerra, o final de semana será dedicado à confirmação de alguns álibis de investigados e a novas oitivas de pessoas que já prestaram depoimentos no inquérito.
A Polícia Civil trabalha com a tese de homicídio triplamente qualificado. Pelos indícios, Fernanda Lages foi levada com vida até o mirante do prédio do Ministério Público Federal, de onde foi jogada. O crime completa 50 dias neste sábado (15).