Imagem: ReproduçãoClique para ampliarO novo presidente eleito do Palmeiras falou com a imprensa minutos depois do resultado da eleição ter apontado vitória dele, Paulo Nobre, sobre o candidato Décio Perin, por 47 votos. Além das questões administrativas, o empresário do ramo financeiro foi bastante questionado sobre o atual cenário do elenco palmeirense. E manteve a cautela sobre as chances do time receber o argentino Riquelme.
"São quatro fatores. Primeiro, o Palmeiras tem condições financeiras para trazer o Riquelme? Segundo, qual a condição física do jogador? Terceiro, qual a motivação do jogador no Palmeiras, fazer um último contrato e fazer muito dinheiro ou encerrar a carreira num dos maiores clubes do mundo? E, por último, ver se o Kleina quer contar com ele", disse numa sala cheia de jornalistas, apoiadores e cercado pelos quatro vice-presidentes eleitos pelo Conselho Deliberativo. saiba mais Após faltas, Palmeiras diz que Valdivia volta na segunda e será multado Com 99% de chance de cair, Palmeiras precisa vencer todas e secar rivais Por sobrevida na Série A, Palmeiras tenta evitar título antecipado do Fluminense Gilson Kleina defende elenco forte, com ou sem queda no Brasileirão Fragilidade e nervovismo nos clássicos ajudam a afundar o Palmeiras no Brasileiro Leia mais sobre Palmeiras
Sobre os assuntos do futebol, Nobre frisou que a partir de agora precisa separar a opinião do torcedor - ele disse várias vezes que tem como origem as arquibancadas - das avaliações como presidente. Garantiu precisar ser racional para avaliar a possibilidade de ter o meia argentino. E também falou com otimismo sobre Valdivia.
"Eu não tenho dúvida que ele motivado é um dos melhores jogadores do futebol brasileiro. Ele desmotivado é um jogador comum e que pode ser um problema. Quero ter um papo franco para ver o que se passa com ele".
Por fim, Nobre aceitou o termo "choque de gestão" para definir a chegada dele no cargo. A avaliação do palmeirense de 45 anos é que o clube precisa de profissionalização - um dos pontos é a procura de um "manager" para comandar o futebol, missão complicada na visão do próprio presidente. "Ainda não há este profissional no mercado brasileiro".