Nintendo veta rela��es homossexuais em jogo que simula vida real

Publicada em 08 de Maio de 2014 �s 13h50

A�fabricante de videogames japonesa Nintendo surpreendeu usu�rios e afirmou que n�o ceder� a press�o para permitir rela��es homossexuais entre personagens de um popular jogo que simula a vida real. O an�ncio ocorreu depois de uma campanha originada nas redes sociais para que a empresa permitisse relacionamentos entre avatares do mesmo sexo no jogo Tomodachi Life. saiba mais Trailer exibe Pac-Man e Mega Man em Street Fighter X Tekken Game para iPad � controlado com movimentos da cabe�a Leia mais sobre Tecnologia em games Lan�ado no Jap�o, o game � um sucesso de p�blico, especialmente entre adolescentes. O usu�rio cria um personagem virtual (avatar) e controla sua rotina, como tomar banho ou ir ao trabalho. Em nota, a Nintendo disse que "nunca teve a inten��o de fazer qualquer forma de cr�tica social" com o produto. A empresa planeja lan�ar o jogo nos Estados Unidos e na Europa em breve. "As op��es de relacionamento no jogo representam um mundo de brincadeira e n�o � uma simula��o da vida real", informou um comunicado divulgado pela subsidi�ria da companhia nos Estados Unidos. "Esperamos que nossos f�s encarem o Tomodachi como um jogo esmerado e �nico, e que, em nenhum momento, tivemos a inten��o de fazer qualquer cr�tica social", acrescentou a nota. Sucesso de vendas Lan�ado no ano passado, o Tomodachi Life j� se tornou um dos jogos mais vendidos para o console port�til 3DS da Nintendo. No game, que, por enquanto, s� � vendido no Jap�o, o usu�rio escolhe para si um personagem chamado "Mii" - avatares personalizados pelos pr�prios jogadores - que habitam uma ilha virtual. O jogador pode, ent�o, povoar o local com "personagens Mii de fam�lia, amigos ou qualquer um em que voc� possa pensar". A campanha para que a fabricante japonesa liberasse o relacionamento entre avatares do mesmo sexo partiu do americano Tye Marini, um jovem gay de 23 anos que mora no Estado americano do Arizona. Ele alega que n�o tem acesso a "conte�dos exclusivos" do game uma vez que seu personagem n�o pode se casar. "Eu quero poder me casar com o avatar Mii do meu companheiro, mas n�o consigo", afirmou Marini � ag�ncia de not�cias AP. "Minhas �nicas op��es s�o me casar com uma Mii do sexo feminino, ou mudar o g�nero do meu Mii ou do Mii do meu companheiro. A �ltima alternativa seria simplesmente n�o me casar. Essa escolha, no entanto, implicaria em perder o acesso a conte�dos exclusivos que s�o disponibilizados com o casamento entre dois avatares". Segundo a AP, Marini diz que as rela��es homossexuais n�o deveriam ser proibidas no jogo uma vez que "que os personagens deveriam representar a vida real". "O jogo � um retrato das suas caracter�sticas pessoais. Voc� d� nome e personalidade ao seu avatar. Voc� d� voz a sua persona virtual. Mas se s�o gays eles n�o podem se apaixonar". A Nintendo, por outro lado, afirmou que a "op��o por rela��es homossexuais no jogo n�o fazia parte do game original lan�ado no Jap�o". "O jogo � baseado em um mesmo c�digo-fonte para todas as regi�es fora do Jap�o", justificou. A companhia afirmou que v�m "acompanhando cuidadosamente" as rea��es dos usu�rios � campanha. "N�s continuaremos a ouvir e refletir sobre o que pensam nossos usu�rios. N�s estamos usando isso como uma oportunidade para entender melhor nossos consumidores e suas expectativas", afirmou a empresa.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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