O Facebook se tornou um espaço tão comum para os internautas que não estar presente na rede social transformou as pessoas em estranhas. A revista alemã Der Taggspiegel chegou a traçar uma relação entre os assassinatos em massa cometidos pelo americano James Holmes e o norueguês Anders Behring Breivik: nenhum dos dois tinha perfil no Facebook. Em outro indício de que a falta no site nos torna "suspeitos", a Forbes.com reportou recentemente que os departamentos de recursos humanos das empresas dos Estados Unidos estão mais cautelosos quanto aos candidatos que escolheram ficar de fora. A ideia dos recrutadores, como ressalta o Daily Mail, é que se a pessoa não quis criar uma conta no Facebook, tem uma vida complicada demais para se expor. E o Daily ainda traz o exemplo do repórter de tecnologia Farhad Manjoo, que escreveu uma coluna para o Slate.com dizendo que não se deve namorar quem está fora da rede social. "Se você tem uma certa idade e vai se encontrar com alguém com quem pode acabar indo para a cama, e essa pessoa não tem uma página no Facebook, pode ser que você tenha recebido um nome falso", afirma. "Poderia ser um tipo de bandeira vermelha." Mas Manjoo acredita que isso é uma situação válida apenas para os jovens, já que os mais velhos não tinham redes sociais até se tornarem adultos. Outro site de tecnologia, o Slashdot, resumiu o que sugestiona a Der Taggspiegel da seguinte forma: "Não ter uma conta no Facebook pode ser o primeiro sinal de que você é um assassino em massa." Tanto Holmes, que matou 12 pessoas num cinema, quanto Breivik, que matou 77, deixaram pequenas pegadas virtuais, mas nenhum indício pelo site de Mark Zuckerberg. Em entrevista à revista alemã, o psicólogo Christopher Moeller defendeu que o Facebook se tornou atestado de sanidade porque mostra que as pessoas têm relações sociais saudáveis. E você, acha que o Facebook tem todo esse poder?