RIO - Ele está entre nós. Depois de uma temporada de um ano e meio em Los Angeles, Rodrigo Hilbert voltou a morar no Brasil. Mais precisamente em São Paulo, para onde se mudou com os filhos, João e Francisco, de 11 anos, e a mulher, a apresentadora Fernanda Lima, grávida de sete meses de uma garota (“sempre quis menina, foi uma choradeira só quando descobrimos o sexo”). Ela deve se chamar Maria, mas os pais querem olhar sua cara antes para se ver se combina.
Rodrigo, de 39 anos, estava com saudades do Brasil (“os americanos são fechados, é difícil fazer amigos, ter a relação de ‘passa aqui, vamos fazer um churrasco’”). Caçula de três irmãos (dois meninos e uma menina, que morreu aos 13 anos, de leucemia, quando a mãe estava grávida dele), cresceu em meio ao afeto das mulheres. Era mãe, avó e tias paparicando com carinho e comida boa (“meu pai não estava muito presente, vivi no mundo feminino”). Um pouco desse clima pôde ser visto semana passada, quando Dona Suzete, mãe de Rodrigo, foi a convidada do primeiro episódio da nova temporada do programa do filho no GNT, batizada de “Tempero de saudade”. A cena dos dois dançando bolero enterneceu corações. Hoje, quem pinta por lá é Sidney Magal. Alinne Moraes, Luís Miranda e Fernanda Lima são convidados de outros dias.
Nesta conversa, ele, que virou modelo de masculinidade contemporânea — “Padrão Rodrigo Hilbert” é exemplo do sujeito que vai do fogão ao crochê —, conta, entre outras coisas, por que não gosta do rótulo de “homão da porra” ("cuidar de filho, da casa, dividir tarefa é obrigação, mulherão da porra é a Fernanda, que está lá com barrigão, que enjoou durante cinco meses"). Conta que adora deitar agarradinho com os filhos ("dormi com minha mãe até os 14 anos, puxava o colchão do meu quarto para o dela") e fala também da imagem de "família perfeita" ("somos comuns"), de sua performance sexual e de envelhecer ("acho que vou chegar bem aos 40 anos"). Ah, ele também compartilha receitas. Leia a entrevista completa aqui.