Com a prisão dos acusados de homicídios, Edimar de Sousa, conhecido como “Gato Félix”, a polícia descobriu a existência de um plano para matar o comandante da Rone, capitão PM Fábio Abreu, além de policiais civis. O crime estaria sendo planejado, inclusive, por um policial militar.
Na manhã desta quarta-feira(30), o comandante geral da Polícia Militar, coronel Rubens Pereira, informou que Fábio Abreu vem recebendo ameaças de morte a cerca de um ano. “Ele já tinha me avisado das ameaças, teve que reforçar sua própria segurança e eu disse que nós iríamos investigar”, destacou o comandante.
O Gato Félix é acusado de seis homicídios. “Com a prisão dele, descobrimos que neste plano há participação de um policial militar envolvido na arquitetura, mas ainda não temos o nome”, revelou Rubens Pereira.
Há especulações de que o policial seja lotado no Ronda Cidadão, mas a informação não foi confirmada pelo comandante geral. “Disseram que eu sei quem é, mas isso não é verdade. Quando eu souber, ele será afastado imediatamente e vamos submetê-lo a uma investigação criminal e administração. Essa é uma situação gravíssima, que afeta a todos da PM”, destacou comandante Rubens Pereira.
Com a prisão do acusado, o coronel Rubens Pereira acredita que as investigações levarão à descoberta de uma rede de criminosos.
Fábio Abreu já sabe quem é o PM
Na sede da Rone, o capitão Fábio Abreu afirmou já saber a identidade do policial militar envolvido no planejamento do assassinato. “O policial é um novato na corporação. O problema dele não é comigo, ele não tem raiva de mim. O problema é a amizade com os criminosos. Eu não tenho nada contra ele”, revela.
O capitão afirmou que as investigações tiveram inicio a partir de uma carta anônima entregue em um distrito policial. “Nessa carta dizia todo o planejamento, não citava meu nome diretamente, mas pelas investigações, descobrimos que tinha a ver comigo”, destacou.
Fábio Abreu vai reforçar sua segurança com quatro policiais.