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Moro autoriza envio da Força

Moro autoriza envio da Força Nacional para área de assassinato de indígenas no MA.

Publicada em 09 de Dezembro de 2019 �s 19h31


Outros dois indígenas que ficaram feridos foram internados. Um dos eles foi submetido a uma cirurgia no Hospital Macrorregional de Presidente Dutra. Apesar de ter quadro estável, o estado de saúde considerado grave, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

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O segundo índio ficou ferido, Nelsi Guajajara, deve ter alta ainda nesta segunda.

Em um vídeo (assista abaixo), Nelsi contou como aconteceu o atentado.

Investigações
Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal (PF) para investigar o caso. A Polícia Civil do Maranhão encaminhou um relatório à PF e também acompanha as investigações.

Um representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve fazer, ainda nesta segunda, uma visita à Terra Indígena Cana Brava.

Protestos
Por quase dois dias, três pontos da BR-226, na entre as aldeias Boa Vista e El Betel, localizado entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú, ficaram bloqueados pelos indígenas que protestavam pelo atentado. O trecho só foi totalmente liberado no final da tarde deste domingo (8).

Durante os bloqueios, um congestionamento de veículos de mais de 1,5 quilômetro foi registrado na área. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), os índios chegaram a atacar com pedras um ônibus que trafegava pela região. As janelas do veículo foram quebradas, causando pânico entre os passageiros.

Lideranças reagiram à morte dos indígenas, dentre elas, Sônia Guajajara, que se solidarizou com os familiares das vítimas e pediu justiça para o caso.

Outros dois indígenas que ficaram feridos foram internados. Um dos eles foi submetido a uma cirurgia no Hospital Macrorregional de Presidente Dutra. Apesar de ter quadro estável, o estado de saúde considerado grave, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O segundo índio ficou ferido, Nelsi Guajajara, deve ter alta ainda nesta segunda.

Em um vídeo (assista abaixo), Nelsi contou como aconteceu o atentado.

Investigações
Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal (PF) para investigar o caso. A Polícia Civil do Maranhão encaminhou um relatório à PF e também acompanha as investigações.

Um representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve fazer, ainda nesta segunda, uma visita à Terra Indígena Cana Brava.

Protestos
Por quase dois dias, três pontos da BR-226, na entre as aldeias Boa Vista e El Betel, localizado entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú, ficaram bloqueados pelos indígenas que protestavam pelo atentado. O trecho só foi totalmente liberado no final da tarde deste domingo (8).

Durante os bloqueios, um congestionamento de veículos de mais de 1,5 quilômetro foi registrado na área. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), os índios chegaram a atacar com pedras um ônibus que trafegava pela região. As janelas do veículo foram quebradas, causando pânico entre os passageiros.

Lideranças reagiram à morte dos indígenas, dentre elas, Sônia Guajajara, que se solidarizou com os familiares das vítimas e pediu justiça para o caso.

iça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou nesta segunda-feira (9) o envio de tropas da Força Nacional à região onde dois índios da etnia Guajajara morreram e outros dois ficaram feridos em um atentado registrado no sábado (7) na BR-226.

O incidente ocorreu entre as aldeias Boa Vista e El Betel, no município de Jenipapo dos Vieiras, a 506 km de São Luís. Um dos feridos contou ter sido surpreendido por um veículo de cor branca que disparou diversas vezes contra a moto onde ele e um dos mortos estavam.

A medida anunciada por Moro é válida para os próximos por 90 dias – de 10 de dezembro de 2019 a 8 de março de 2020 – e pode ser prorrogada. Segundo a portaria do Ministério da Justiça, a ação tem objetivo de garantir a integridade física e moral dos povos indígenas, dos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos não índios na região.


De acordo com a Funai, o crime pode ter relação com constantes assaltos registrados naquele trecho da BR-226.

Entenda o caso
Grupo de indígenas guajajara foi atacado a tiros na BR-226 neste sábado; dois morreram e dois ficaram feridos.
Após o crime, os indígenas fizeram um protesto e bloquearam a BR-226
Funai disse acreditar que índios morreram porque foram associados a assaltos na região
O governador do MA, Flávio Dino (PCdoB), disse que o estado vai auxiliar autoridades federais no caso
A Polícia Federal informou que um inquérito foi instaurado para apurar os crimes
Moro autorizou envio da Força Nacional para a região.
Raimundo Guajajara morreu durante o ataque a índios em Jenipapo dos Vieiras no Maranhão — Foto: Divulgação/ApibRaimundo Guajajara morreu durante o ataque a índios em Jenipapo dos Vieiras no Maranhão — 

-Sepultamentos
Nesta segunda, corpo do cacique Firmino Silvino Guajajara foi sepultado na Terra Indígena Cana Brava, na região de Jenipapo dos Vieiras.

Sob forte emoção, o enterro teve presença de familiares e amigos do cacique da aldeia Severino.

A previsão é que o corpo do cacique Raimundo Bernice Guajajara, também morto no atentado, também seja sepultado ainda nesta segunda.



Tags: Moro autoriza envio - Moro

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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