O presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia do Brasil (CMB), advogado José Reinaldo e o médico espanhol Juan Castillejo, apresentaram, na manhã desta quarta-feira (01), aos gestores da Secretaria de Estado da Saúde, um modelo de Rede de Cuidados Continuados, que já serve de referência em países da Europa e em cidades brasileiras, como São Paulo.
A reunião ocorreu no Hospital da Polícia Militar (HPM) e contou com a presença da secretária de Saúde, Lilian Martins; do diretor do HPM, Coronel Gerardo Rebelo; Ernani Maia , superintendente de Assistente à Saúde da Sesapi; Telmo Mesquita, diretor de Unidade de Gestão Hospitalar; Cristiane Moura Fé, superintendente de Atenção à Saúde, além de psicólogos, médicos e enfermeiros do HPM.
O encontro durou cerca de três horas e serviu para os gestores da Sesapi conhecerem um pouco da experiência que é voltada principalmente para a melhora da qualidade de vida de pacientes crônicos e idosos.
O presidente da CMB fez uma retrospectiva de todo o trabalho já realizado junto aos hospitais do Brasil e de outros países que aderiram ao modelo, como Portugal e Espanha. Reinaldo aproveitou para destacar os benefícios que a população e aquele hospital que implantar o serviço terão com adesão da Rede.
“Queremos mostrar que não só a modernização dos equipamentos é que faz a diferença, mas o tratamento humanizado ao paciente nesse tipo de serviço é o diferencial. Não iremos tratar a doença, mas sim impedir que ela traga ainda mais dano aquele paciente”, destacou José Reinaldo.
Atualmente, grandes hospitais filantrópicos de São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro, Tocantins, além de países como Portugal e Espanha já utilizam os serviços da Rede de Cuidados Continuados.
Durante a explanação, a secretária Lilian Martins se mostrou interessada no modelo e afirmou que levará a proposta ao governador do estado Wilson Martins. “Temos certeza de que este modelo contribui muito para desafogar outros hospitais e oferecer serviços de qualidade principalmente aos idosos, mas queremos detalhar mais essas experiências dos outros estados para levarmos ao governador e, a partir daí, saber como e quando iniciarmos este projeto no Piauí”, disse a secretária.