Publicada em 20 de Agosto de 2013 �s 15h00
O Governo do Estado recebe durante essa semana uma missão do Banco Mundial com o objetivo de discutir a modalidade e as áreas de investimento de U$200 milhões referentes à conclusão de operação de crédito autorizada, em 2011, pela Assembleia Legislativa do Piauí. Nesta terça-feira (20), o governador Wilson Martins comandou reunião com técnicos do Banco Mundial e dos órgãos do Governo do Estado que deverão receber recursos, como as Secretarias Estaduais da Educação, Saúde e Desenvolvimento Rural.
“O DPL (modelo de empréstimo que o Governo do Piauí contratou com o BM no valor de U$350 milhões) permitiu ao Estado a manutenção de equilíbrio em um momento delicado, com crise econômica, seguido de período de seca. Ele, juntamente com medidas como a adoção de um sistema de gestão por resultados, permitiu a ampliação de investimentos com recursos do tesouro estadual”, avaliou o governador Wilson Martins ao abrir a reunião.
Gregor Wolf, diretor de operações do Banco Mundial, também destacou a boa parceria entre o Governo do Piauí e a instituição financeira, ressaltando a importância da continuidade desse relacionamento para a concretização de metas de ambas as partes. A proposta preliminar é de contratação de U$200 milhões para investimentos prioritários em educação, saúde e ciência e tecnologia. “Nossas prioridades são a inclusão de pessoas e o desenvolvimento verde. Devemos trabalhar rapidamente e com eficiência para que esses investimentos possam repercutir o mais rapidamente possível na melhoria de vida dos piauienses”, comentou o governador.
Serão realizadas reuniões setoriais envolvendo técnicos do Banco e de órgãos do Governo do Estado como as Secretarias Estaduais da Fazenda, Planejamento, Educação, Saúde, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, e Desenvolvimento Rural, além da Coordenação Estadual da Juventude e do Instituto de Terras do Piauí.
DPL
Na primeira etapa da operação de crédito com o Banco Mundial, o Governo do Piauí investiu na quitação da dívida intralimite acumulada, a qual dificultava a realização de investimentos com recursos próprios do Estado. Também foram utilizados recursos para inclusão produtiva de agricultores familiares, educação e segurança pública.