“Esse método ameaça as nossas crianças, os adolescentes e a paz social, como se houvesse empresas especiais. A farmácia na esquina é regulada. O açougue, supermercado e bancos também são. Mas as plataformas, porque são big techs, não podem ter regularização, por serem 'bigs'?†declarou.
O ministro reforçou que a regulação desse tipo de empresa existe na União Europeia, que não vive uma estrutura polÃtica de ditadura. Ele pontuou ainda que o Governo Federal está aplicando o Código do Consumidor, por intermédio do Ministério da Justiça.
Ele citou ainda uma liminar, hoje vigente, no Supremo Tribunal Federal que inclui a regulação dos conteúdos nazifascistas, e mais dois processos judiciais, de mesma natureza, em pauta no Supremo.
“Essa regulação está sendo feita pela primeira vez na história e vamos continuar. Ela é feita pelo Poder Judiciário contra criminosos e depende da Lei. O governo acompanha esse projeto. É importante dizer que ele começou a tramitar em 2020. Eu não era ministro da Justiça e o Lula não era presidente. Portanto, já há mais de três anos de debate na Câmara. E nós estamos sugerindo caminhos. A base governo continua mobilizadaâ€, destacou.
Dino voltou a criticar a falta de regulação das empresas e afirmou veementemente que “com toda certeza não haverá mais momentos que as plataformas ficarão liberadas para cometer crimesâ€.
“Esse momento acabou no Brasil. Vamos continuar perseverando no caminho da regulação, fiscalização e da punição, quando for necessáriaâ€, disse.