O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou neste domingo que o "principal desafio" na área de transportes do país em relação à Copa de 2014 é a melhoria da gestão dos aeroportos. Mas que as melhorias atenderão à demanda durante o Mundial.
Maracanã, palco da final da Copa das Confederações, está atrasado
Rebelo disse em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros que o governo está "ciente" da necessidade de melhorar as operações nos aeroportos, o que inclui agilizar as filas na alfândega, no embarque e no desembarque de passageiros e na entrega de bagagens.
O ministro afirmou que "a eficiência dos serviços melhorará" com a concessão de vários aeroportos a empresas privadas, o que já aconteceu em São Paulo e Brasília, e se estenderá a outras sedes da Copa, como o Rio.
Por outro lado, Rebelo mostrou confiança que os aeroportos conseguirão atender "o dobro" da demanda de passageiros esperada quando terminarem as obras que estão sendo executadas.
"Evidentemente, a infraestrutura que temos não é equiparável à de Alemanha e Itália, mas o que vamos melhorar será suficiente para a Copa", declarou.
Na mesma linha, Rebelo voltou a dizer que o Brasil terá sucesso na organização do Mundial, já que o país está acostumado a realizar grandes eventos, como o carnaval.
RIVALIDADE
Rebelo disse ainda que espera que o Brasil não venha reviver em 2014 a desilusão da Copa do Mundo de 1950, quando a seleção perdeu a final em casa para o Uruguai no famoso 'Maracanazo'.
"Tudo que quero para a Copa de 2014 é não reviver a tragédia de 1950", disse Rebelo em entrevista a jornalistas estrangeiros.
No dia 16 de julho de 1950, o Brasil perdeu de virada por 2 a 1 para os uruguaios no Maracanã lotado com mais de 200.000 torcedores.
"Perder para o Uruguai, é como perder para seu irmão mais novo. Perder para a Argentina, é como perder para seu cunhado", comparou.