Publicada em 19 de Agosto de 2011 �s 00h23
As afirmações foram feiras pelo ministro em Ribeirão Preto (313 km de SP), berço político de dois dos ex-integrantes do primeiro escalão de Dilma --Wagner Rossi e Antônio Palocci Filho, que deixaram, respectivamente, os ministérios da Agricultura e da Casa Civil após denúncias de irregularidades.
Cardozo participou em Ribeirão de uma aula magna da semana de estudos jurídicos de uma universidade.
Em entrevista logo após ter palestrado para uma plateia formada majoritariamente por estudantes de direito, o ministro da Justiça minimizou as sucessivas baixas sofridas pelo alto escalão do governo.
"Eu acho que as substituições num governo são absolutamente normais. Em larga medida elas foram determinadas por gestos dos próprios ministros que, diante de circunstâncias, entenderam que não mais deveriam ficar."
Cardozo também negou que o governo enfrente uma crise. "A situação é de absoluta tranquilidade e nós continuamos a cumprir o nosso papel", disse.
Sobre a apuração de supostas irregularidades, como as que derrubaram ontem o ministro Wagner Rossi, Cardozo disse que o governo tem meios "eficazes" de controle. "O governo tem as suas formas de apuração, todas elas legalmente estabelecidas e muito rigorosas. Isso vale para todo e qualquer órgão, inclusive o meu ministério. Toda acusação de irregularidade é apurada e punida", afirmou.