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Militares assumem policiamento de estradas, aeroportos, hotéis e centros de treinamento

Publicada em 09 de Junho de 2014 �s 07h28


O Comando Militar do Planalto (CMP ) realizou a concentração de pessoal visando os eventos da Copa do Mundo, na Capital Federal. O Comando Militar do Planalto (CMP ) realizou a concentração de pessoal visando os eventos da Copa do Mundo, na Capital Federal. Imagem: Agência O Globo / Jorge WilliamO Comando Militar do Planalto (CMP ) realizou a concentração de pessoal visando os eventos da Copa do Mundo, na Capital Federal. A três dias do início da Copa, o carioca vai ter que se acostumar com a presença de militares das Forças Armadas e de policiais nas ruas, fechando cruzamentos, interrompendo o trânsito e patrulhando a orla do Rio com navios de guerra. Com o desembarque da delegação da Inglaterra neste domingo, última seleção a chegar para se hospedar na cidade, a segurança do Mundial, até então tímida, entrou em campo com força máxima. O policiamento ostensivo de policiais e militares passa a ser constante em vários pontos da cidade, como nos aeroportos Galeão e Santos Dumont e em hotéis usados pelas delegações, pelos árbitros e pelos convidados da Fifa, em centros de treinamentos e nas estradas. saiba mais Governo espera que número de turistas aumente pelo menos 5% depois da Copa do Mundo Com atuação apagada, seleção supera vaias para vencer a Sérvia no Morumbi: 1 a 0 Mídia estrangeira destaca protestos e chama Brasil de manifestódromo Tribunal de Contas aponta Itaquerão irregular e contesta emissão de CIDs Economia piora após a Copa para 52% ouvidos em pesquisa Leia mais sobre Copa do Mundo 2014 Só no Estado do Rio, somando-se os militares e todos os policiais, chegará a 15 mil o número de homens patrulhando as ruas além dos que já estariam trabalhando normalmente. Em todo o país, serão mobilizados 57 mil homens apenas das Forças Armadas, 21 mil deles do plano de contingência para o caso de haver um colapso na segurança pública nas cidades- sede. Há previsão ainda de estarem nesta segunda-feira nas ruas do país 100 mil homens das polícias estaduais e da Polícia Federal, esta última encarregada de fazer a segurança aproximada de jogadores, dirigentes e autoridades. Em dias de jogos, dentro dos estádios, estarão outros 15 mil seguranças contratados pela Fifa especialmente para o evento, além de policiais federais dos países que estiverem em campo. A guarda estrangeira estará uniformizada, visível, próximo à torcida de seu país. No Rio, as operações das Forças Armadas estão sendo controladas pelo Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), que começa a operar com força máxima nesta segunda-feira, no prédio do Comando Militar do Leste (CML), no Centro. Com representantes de todas as outras instituições, como PF, Polícia Rodoviária Federal e as polícias Civil e Militar do estado, o CCDA funcionará 24 horas por dia. Em Brasília, o comandante Militar do Planalto, general Racine Bezerra Lima Filho, reuniu neste domingo em frente ao Quartel General do Exército todos os 3.900 homens de Exército, Marinha e Aeronáutica que vão trabalhar direta ou indiretamente no evento na capital federal, em um apronto operacional. Ao todo, 204 cavalos e 350 veículos fazem parte do efetivo disponível para a Copa, também presentes à demonstração. Esta semana alguns treinamentos ainda serão feitos, como o do time especializado em combate ao terrorismo (cerca de 30 militares), que amanhã fará um exercício no Estádio Mané Garrincha. E a partir da próxima sexta-feira, estarão todos de prontidão nos quartéis. - Já consideramos que, a partir do apronto de hoje, vamos dar o pontapé inicial para a Copa - afirmou o comandante. Ele explicou que, em Brasília, não haverá militares circulando. Eles só entrarão em ação se houver uma situação de crise na segurança pública. O policiamento nas ruas será feito pelos efetivos de segurança pública do governo do Distrito Federal, bem como as escoltas das delegações dos times. Às Forças Armadas caberá a segurança dos chefes de Estado que vierem ao Brasil. O comandante calcula que entre 200 e 250 militares devem atuar na escolta de cada autoridade. Na última sexta-feira, militares das Forças Armadas fizeram uma apresentação do plano de segurança da Copa para o ministro da Defesa, Celso Amorim. O encontro na Escola Superior de Guerra (ESG), na Urca, na presença do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. Manifestações pacíficas serão toleradas pelo militares, mas haverá repressão quando os protestos descambarem para ações violentas e de depredações. Segundo levantado do comando das operações, dos 12 estados que receberão jogos da Copa do Mundo, apenas dois ainda não haviam aceitado o reforço de militares das Forças Armadas oferecido pela presidente Dilma Rousseff: o Rio Grande do Sul (administrado pelo PT) e Amazonas (controlado pelo PSD). No Rio, o primeiro teste com a seleção inglesa acontece nesta segunda-feira, às 11h, com o deslocamento dos jogadores e de toda a comissão técnica de São Conrado, onde o grupo está hospedado, até a Urca, onde os atletas fazem o primeiro treino com bola na cidade. Navios da Marinha irão acompanhar o deslocamento pelo mar, enquanto batedores em terra abrem caminho no trânsito, seguidos do alto por helicópteros. Várias ruas devem ser fechadas momentaneamente na Zona Sul para a passagem do comboio. ESCOLTA PARA DELEGAÇÕES E AUTORIDADES No Rio, o CCDA é comandado pelo general de divisão Luís Eduardo Ramos Baptista Pereira, com assessoria de um estado-maior conjunto, composto por militares das três Forças Armadas. Serão empregados 3.100 militares do Exército, 3.000 da Marinha e 900 da Força Aérea, responsáveis por escolta de delegações e autoridades, bem como apoiar os órgãos de segurança pública nos perímetros de proteção dos hotéis onde estarão hospedadas as delegações, chefes de estado e chefes de governo; dos centros de treinamento e delegações; das rotas protocolares ou alternativas de acesso a estádios. A força de contingência irá atuar somente em situações de crise, em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), mediante a solicitação dos governadores e com autorização da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, as Forças Armadas serão responsáveis pela segurança do espaço aéreo e do Lago Paranoá, bem como a fiscalização de produtos controlados e defesa cibernética. Além dos militares aquartelados, um contingente de 800 homens fará a segurança de estruturas estratégicas, ou seja, prédios que, se atacados, podem comprometer a realização dos jogos, como estações de transmissão de energia elétrica, por exemplo. Segundo o general Racine, não há preocupação quanto a manifestações, já que os militares só entrariam para conter distúrbios caso as operações de segurança não surtam efeito. Para ele, se os militares não aparecerem e, ao final da Copa, ninguém se lembrar do Comando Militar do Planalto, sua missão terá sido cumprida. - Nós não temos preocupação com manifestações. No caso de manifestação, há uma sequência de atividades, que começa com a negociação, com o emprego da segurança privada da Fifa, o emprego dos voluntários, o emprego dos órgãos de segurança pública. Só em situação que extrapolasse a normalidade nós seríamos empregados. Nossa preocupação aí seria com os agentes perturbadores da ordem pública. Não há nenhuma prevenção contra manifestações - explicou o comandante, que aproveitou para pedir o povo para que receba bem os turistas: - Queria conclamá-los a mostrarmos ao país e ao mundo que o nosso Brasil é capaz de realizar um evento como esse em clima de harmonia e tranquilidade. Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/militares-assumem-policiamento-de-estradas-aeroportos-hoteis-centros-de-treinamento-12769037#ixzz348XFUr1X

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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