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Milan aposta em Kaká para evitar abandono nas arquibancadas

Publicada em 16 de Agosto de 2012 �s 11h34


Kaká, em 2004, comemora gol pelo Milan Kaká, em 2004, comemora gol pelo Milan Faltam 15 dias para o fim da janela de contratações na Europa e o Milan ainda não colocou a casa em ordem depois das vendas de Thiago Silva e Ibrahimovic para o Paris Saint-Germain. Embolsou mais de R$ 60 milhões, mas corre o risco de ver um recorde negativo pela frente. A torcida, ressabiada com o atual (e fraco) elenco, faz um boicote nas bilheterias. Desde a chegada de Silvio Berlusconi, em 1986, o Milan nunca viu uma procura tão baixa pelos carnês, que servem para todos os jogos da temporada. Imagem: Antonio Calanni Clique para ampliarKaká, em 2004, comemora gol pelo Milan Até o momento, foram vendidos pouco menos de 20 mil, sendo que o Campeonato Italiano começa no outro fim de semana. A pior marca registrada pelo clube foi na temporada 2009/10, quando vendeu apenas 27.865 carnês, justamente no ano em que Kaká se transferiu para o Real Madrid.   Uma situação nada costumeira na era Berlusconi, já que a média de venda de carnês, antes da cessão de Kaká, era de 45 mil. Há exatos 20 anos, por exemplo, quando o clube tinha em seu elenco nomes como Baresi, Maldini, Rijkaard, Gullit e Van Basten, as vendas chegaram a 71 mil.   Em julho deste ano o clube anunciou que os torcedores descontentes com as transferências de Thiago Silva e Ibrahimovic poderiam pedir o reembolso dos carnês comprados. Até o dia 10 deste mês, 72 pessoas cancelaram suas respectivas assinaturas.   O clube trabalha agora para recuperar o tempo perdido. E visa o jogador que, há dois anos, protagonizou a revolta da torcida e que culminou na pior marca de vendas de carnês: Kaká. De acordo com o jornal espanhol "Marca", o brasileiro quer deixar o time de José Mourinho, já que não vê mais a oportunidade de jogar, principalmente agora com chegada iminente do croata Luka Modric.   De acordo com a publicação, o Milan está pronto para oferecer 13 milhões de euros (R$ 32 milhões) ao Real Madrid. Já segundo o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", Kaká aceitou reduzir o seu salário pela metade para jogar novamente pelo clube rubro-negro, onde atuou de 2003 a 2009.   O periódico italiano diz ainda que o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, tem uma reunião marcada com o presidente Silvio Berlusconi no próximo domingo para acertar os últimos detalhes da proposta por Kaká, além de outras estratégias para esta parte final da janela de transferências. A torcida aguarda.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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