A estudante piauiense Thayla Janis Carvalho Figueiredo, de 9 anos, descobriu um asteroide durante participação na XIV edição do Caça Asteroide MCTI [Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil], programa com parceria entre o governo brasileiro e a agência especial dos Estados Unidos (Nasa), por meio do seu departamento internacional de pesquisa astronômica (IASC).
"Fiquei muito feliz com a descoberta. Achei muito legal e meio que me deu uma dimensão de que eu sou capaz de alguma coisa", declarou Thayla Janis, que é aluna do 4º ano da Escola Municipal Lauro Coelho Ferreira, em Isaías Coelho.
A menina, e outros alunos da escola, foi incentivada pelo professor, Jhenys Maiker. "Esse programa existe há alguns anos e é oferecido a um público diverso. Sua principal finalidade é catalogar e identificar asteroides", explicou.
A ação faz parte dos projetos de popularização da ciência da Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência (SEAPC), do MCTI. Os participantes têm a oportunidade de descobrir e nomear corpos celestes, e participar da astronomia, na prática.
O Caça Asteroides MCTI tem abrangência nacional e internacional. Para participar não é preciso dominar o tema ou ter conhecimento prévio para se inscrever.
Todos os participantes recebem informações e treinamento, de forma virtual, com as instruções de como participar. No fim, todos os inscritos recebem um certificado internacional de participação.
O Caça Asteroides é realizado por meio de uma plataforma do IASC/NASA Partner que fornece as imagens captadas por um telescópio de 1.8 metros pertencente à Universidade do Havaí.
As imagens são analisadas pelo software Astrometrica. Na edição 2022 do programa, foram disponibilizadas 1.260 vagas e cerca de 30 mil pacotes de imagens.
Ao todo, aproximadamente 125 mil imagens foram analisadas pelas equipes inscritas, à procura de asteroides não identificados. Após encontrar algum(s), os participantes enviam relatórios de possíveis asteroides ou objetos próximos à Terra (NEOs).