RIO — O Brasil registrou este sábado uma média móvel de 1.180 mortes por Covid-19, a maior desde o início da pandemia, segundo o boletim dos veículos de imprensa, batendo o recorde da última quinta-feira (1.150).
Também foram notificados, nas útlimas 24 horas, 50.840 novos casos e 1.275 novas mortes por Covid-19. Agora, segundo o levantamento, o país conta com 10.508.634 infecções e 254.263 óbitos provocados pela pandemia.
Saiba: Cientistas preparam atualização das vacinas para novas variantes do coronavírus: saiba como
Os dados são do boletim do consórcio de imprensa, uma iniciativa formada por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os veículos reúnem informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. O governo de Roraima não divulgou seus dados.
A média móvel de casos, também observada no boletim, é de 52.910, índice 19% superior ao visto 14 dias atrás. Já a média móvel de óbitos é 7% maior do que a registrada no mesmo período.
A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Na última quinta-feira, o país registrou 1.582 óbitos por Covid-19, o maior número desde o início da pandemia. A média móvel também bateu o recorde, atingindo 1.150.
Quinze estados atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta segunda-feira. Em todo o país, 6.535.363 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 3,09% da população brasileira.
A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 1.918.062 pessoas, ou 0,91% da população nacional.
Ao menos 13 estados brasileiros estão com taxas de internação por Covid-19 acima de 80% nas UTIs da rede pública, segundo levantamento realizado pelo GLOBO nesta sexta-feira, a partir de informações das secretarias estaduais de saúde.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou neste sábado no Twitter que vai convocar uma reunião com todos os governadores para ouvir sugestões de medidas de enfrentamento à pandemia e para a formulação do Orçamento.
Por meio de uma publicação nas redes sociais, o parlamentar disse que a ideia é que essas sugestões de medidas emergenciais tramitem na Câmara com urgência. Lira também destacou que elas deverão respeitar o teto de gastos.
Leia mais: Michel Temer toma vacina contra o coronavírus em São Paulo
"Neste momento em que inúmeros governadores estão tendo que tomar a difícil decisão do lockdown, é hora de contribuir, buscando novas alternativas e novas vias legais para, juntos, mitigarmos essa crise”, escreveu Lira na rede social.
Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que os governadores que fecham comércio "é que devem bancar o auxílio emergencial".
A Vigilância Sanitária de São Paulo inspecionou 32 estabelecimentos comerciais e autuou dez na capital paulista na madrugada de sábado, primeira noite de vigência do chamado 'toque de restrição', que impede o funcionamento de atividades não essenciais das 23h às 5h.