Com cachê na faixa de US$ 15 milhões de dólares, Matt Damon é hoje um dos melhores e mais requisitados atores de sua geração. Em entrevista concedida à revista Status, em Los Angeles, ele fala sobre ter largado o curso de Letras, na Universidade de Harvard, faltando apenas um ano para sua formatura.
Conta curiosidades do início da carreira e de seu último filme, Elysium, produção que c onta com os brasileiros Alice Braga e Wagner Moura e leva às telonas uma critica a discrepância social e as leis anti-imigração, dividindo o mundo entre ricos e pobres.
Casado com uma argentina e ex-aluno da Cambridge Ridge School, uma das escolas mais liberais e abertas aos imigrantes dos Estados Unidos, Damon tem uma visão polêmica das leis anti-imigração tratadas no filme. “Os Estados Unidos precisam urgentemente lidar com isso. Mas os políticos sempre evitam o assunto, por temerem agradarem a uns setores e desagradar a outros. Tanto democratas como republicanos estão perdidos”, explica o ator. saiba mais Filha de Maurício Mattar recebe ordem de despejo após o ator não pagar aluguel Justin Bieber é criticado por desejar que Anne Frank fosse sua fã Linda Evangelista pede pensão de R$ 83 mil para marido de Salma Hayek Homem que postou foto de Scarlett Johansson nua diz como entrou no e-mail dela Vocalista do Black Eyed Peas se apresenta em São Luís Leia mais sobre Celebridades
Elysium pode ser visto como uma metáfora do mundo atual. Questionado sobre se o mundo fosse como o filme, Damon diz que certamente estaria entre os cidadãos interpretados na ficção. “Sei muito bem o que não é ter dinheiro sobrando. Os valores que tenho, com os quais fui criado são consistentes até hoje. Fui um garoto de classe média baixa.
O fato de eu ter passado dificuldades financeiras moldou a minha personalidade de uma maneira que, mesmo tendo dinheiro hoje, sou a mesma pessoa”, relata.
Para viver o papel de um operário, o ator teve de passar por um rigoroso regime, resultando em um corpo mais esculpido.
E diz: “Não sou tão narcisista assim. Vejo mais como um truque de cinema. Fiz por entender que precisava daquele visual para estabelecer o personagem. Por mim, eu ficaria sempre com os personagens mais gordinhos (risos). Eu adoro comer e não consigo me imaginar passando quatro horas por dia na academia. Tenho mais o que fazer”.
A Status, publicação da Editora Três, de setembro chega às bancas e tablets na próxima terça-feira (12).