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Material apreendido com dupla presa em ato anti-Copa não era explosivo, diz laudo

Publicada em 05 de Agosto de 2014 �s 08h04


O estudante Fábio Hideki Harano é detido após manifestação contra a Copa na Av.Paulist O estudante Fábio Hideki Harano é detido após manifestação contra a Copa na Av.Paulist Imagem: VejaClique para ampliarO estudante Fábio Hideki Harano é detido após manifestação contra a Copa na Av.Paulist Laudo emitido pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) mostra que o material encontrado com dois integrantes do Black Bloc presos em 23 de junho em um protesto contra a Copa do Mundo não tinha potencial explosivo e incendiário, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Fabio Hideki Harano e Rafael Lusvarghi permanecem na cadeia. Em julho, o juiz Marcelo Matias Pereira, da 10ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou denúncia do Ministério Público contra a dupla. Os dois agora são réus na Justiça pelos crimes de incitação ao crime, associação criminosa, desobediência e posse de artefato explosivo – Lusvarghi também responde por resistência à prisão. Se condenados, eles podem cumprir pena de até quatorze anos de prisão em regime fechado. Em junho, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, apresentou a dupla como os primeiros black blocs presos em flagrante na capital. Entre os objetos periciados estão uma garrafa de iogurte "com forte odor de gasolina", segundo o inquérito policial, e uma embalagem de pastilhas de vitamina C efervescente com um pó desconhecido. Com Harano, foram apreendidos também um capacete branco, uma máscara antigás e atas de reunião do Sindicato dos Trabalhadores da USP, do qual faz parte. De acordo com a promotoria do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, o laudo negativo não prejudica a acusação, apenas atenua o crime de associação criminosa que deixa de ter o agravante "armada". A acusação de porte ou uso de arma de fogo também perde força. saiba mais Desembargador concede habeas corpus a 23 manifestantes no Rio Polícia Civil suspeita do envolvimento de sindicatos no financiamento de manifestações Polícia Civil deixa porta de consulado no Rio onde ativistas pedem asilo Leia mais sobre Ativistas Nesta sexta-feira, o juiz Matias Pereira indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária dos black blocs. Na decisão, o juiz os acusou de atentar contra a própria democracia por desmoralizarem as manifestações com os atos violentos."Este grupo atenta contra os Poderes Constiuídos, além de, descaradamente, atacarem o patrimônio particular de pesoas que tanto trabalharam para conquista-lo, sob o argumento de que são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular, conforme se verifica das imagens, postam fotos no Facebok e até utilzam de uma denominação grafada em língua Inglesa, bem ao gosto da denominada "esquerda caviar"", escreveu o juiz.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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