Piaui em Pauta

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Marlene Tuffi e Chiquinho

Marlene Tuffi e Chiquinho Scarpa celebram cinco meses de namoro com bacalhoada e "portotônic"

Publicada em 05 de Dezembro de 2011 �s 21h57


 O bacalhau acaba de ser servido. “Vem, gente, tá na mesa”, diz a empresária Marlene Tuffi, de 46 anos, recrutando os convidados. Dona de uma rede de escolas de computação, ela é a atual namorada do bon-vivant remanescente Chiquinho Scarpa, de 60.

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Recém chegados de um tour de 12 dias por Lisboa e Porto, o casal recebeu cerca de 50 socialites na noite de sábado para um cardápio típico português.

“O Chiquinho está apaixonadíssimo e não é pra menos. Essa moça é autêntica, empreendedora, levanta às 7 horas para fazer ginástica, trabalha o dia inteiro e volta 8 da noite pra casa. Ele diz que liga para ela e pergunta: ‘Já passei todas as suas camisolas, quando é que você vai chegar’?”, conta, gargalhando, a empresária Helena Mottin. Com o pé quebrado, Helena usa uma bota de trekking para imobilizá-lo. Estavam na festa também o decorador Jorge Elias e a mulher, Lucila; o empresário Paulo Veloso; a dona de laboratórios Amanda Delboni, que mora no 5º andar do mesmo prédio de Marlene, os apresentadores Ronnie Von e Ciro Batelli, entre outros.

Socialite recente, Marlene foi apresentada a Chiquinho há cinco meses, pelo amigo Fábio Arruda ("A Fazenda"), a quem ela ofereceu um almoço de aniversário. Ela lembra, empolgada. "Estava toda a sociedade. A Beth Szafir, a Marina de Sabrit, a Adriane Galisteu...Aquele outro da Record, meu Deus, como é o nome dele...? O Vildomar Batista... E também o Carlinhos, sabe? Da 'Fazenda'? A Rosemary fez um show lindo. Que mulher linda, né? Que corpo! Tava com um longo azul deslumbrante..."

Quando o namoro com Chiquinho estava começando, Marlene contratou os serviços do assessor de imprensa Paulo Sanseverino. Ele organiza também sua agora movimentada agenda social. “A Marlene, como pessoa, é um ser humano fantástico. Trata o faxineiro e o diretor executivo da empresa do mesmo jeito. E, apesar de estar sempre impecável, não é uma empresária perua. Só pega o helicóptero quando está atrasada para visitar alguma escola. Já avisei que, no dia em que ela não quiser mais a minha assessoria, eu mato um”, ri Sanseverino.

Loura, 1,72m, pele bronzeada e os retoques "que todo mundo faz" (silicone nos seios, lipo no pneuzinho e botox no rosto), Marlene circula entre os convidados, de salão em salão, dentro de um tomara-que-caia Balenciaga roxo. Decorado com sofás brancos, tapetes orientais, um piano de cauda e móveis clássicos, o apartamento de mais de 500m2 fica em um chamativo prédio nos Jardins. Só a mesa onde Marlene costuma receber para almoços aos domingos tem 14 lugares.

Os amigos dizem que a empresária sempre foi determinada. Ela confirma. Aos 18 anos, quando era estudante de medicina e ganhou um Porsche conversível branco do pai, saiu com uma amiga de Santana, na zona norte, onde a família morava, e rumou para Alameda Gabriel Monteiro da Silva, que na época era o ponto de encontro da playboyzada, disposta a chamar a atenção de Chiquinho: "Pensei: 'Agora, com um Porsche, ele olha pra mim", lembra. Não olhou. "Fez só uma expressão de pouco caso, como quem diz: 'Tá com essa cara por que?'", lembra ela. “Eu não a notei mesmo”, diz Chiquinho.

Em maio, recém-saída de um casamento que durou 23 anos, Marlene foi apresentada ao playboy "com 30 anos de atraso" . “Eu disse: ‘Pelo amor de Deus, eu to saindo de uma confusão (o final do casamento), não quero conhecer um playboy.’ Só que o meu playboy é fiel, gentil, elegantérrimo.” Apaixonada, Marlene só vê qualidades no namorado."O Chiquinho é bem humorado, carinhoso, surpreendente. Dizer que ele é um gentleman é chover no molhado: chega sempre lindo nos lugares, uma roupa espetacular, enfeita qualquer ambiente ." A paixão a levou a uma certeza que ninguém tira: a de que Chiquinho é um dos homens mais atraentes de São Paulo. "Se eu fosse ciumenta, já estava dentro de uma camisa de força", brinca.

Nascida e criada na zona norte, Marlene é filha de um incorporador de loteamentos em Guarulhos, que também é dono de uma fábrica de cerâmica. Ela diz que faz tudo para trazer os pais de lá, “mas eles se habituaram com a vida na cidade, com a casa”.

Fábio Arruda, que sempre elogiou a espontaneidade da amiga (“ela é uma mulher bacanérrima, não tem pudor de falar de onde veio, de ser como é , nem deveria mesmo”), diz que começa a observar que, depois de Chiquinho, Marlene anda mudada. “Não sei não”, comenta, pensativo.

A última moda em Portugal
“Experimenta isso”, diz Chiquinho, de passagem, ao decorador Jorge Elias, pegando na bandeja o “portotônic” que o garçom oferece. O drinque é uma mistura de água tônica e vinho de porto que ele diz ser a última moda em Portugal.

A um canto da festa, o cantor-apresentador Ronnie Von diz “odeio socialite, sempre fugi do rótulo de grã-fino”. O comentário soa estranho na festa da namorada de Chiquinho Scarpa - um dos colunáveis mais emblemáticos de São Paulo -, a quem Ronnie diz que foi apresentado há 40 anos. Para o cantor de Meu Bem, “a elegância vem de dentro para fora”: “Minha mãe, que só se vestia na Casa Canadá e era a mulher mais chique que eu conheci , dizia que elegância é não fazer o ser humano sofrer.”

O jantar estava bastante eclético. A poucos metros do refinado Ronnie Von, o polêmico apresentador de TV Ciro Batelli contava que acabou de voltar da China, onde jantou em um restaurante em que só serviam testículos e pênis de animais. “E tudo era caríssimo. A sopa de pênis de foca custava R$ 600”, diz.

hiquinho passa e pergunta: “Qual é o nome do meu avô?” Ele mesmo responde “Nicolau”. E continua: “Qual é o sobrenome de solteira da Marlene?” Responde: “Nicolau”. “Se ela casar comigo, vai ficar: Marlene Nicolau Scarpa.”

Apesar de quase ter morrido, em 2009, depois de uma cirurgia de redução do estômago, Chiquinho, que chegou a receber extrema-unção duas vezes, voltou aos salões com toda corda. “Ele vai a três, quatro festas por dia. É tanto convite que ele os guarda em um fichário”, conta Marlene. Para acompanhar a agenda dele, ela conta que, ultimamente, tem jantado duas vezes por dia, uma em casa, outra na rua.

Marlene conta que ela e o namorado dormem alternadamente na casa de um e de outro. "O espaço não tem a ver com amor. Você não precisa morar junto para gostar", defende ela.

Pele muito branca, maçã do rosto rosada e lábios vermelhos, Chiquinho é vaidosíssimo, afirma Marlene. Ela elogia o “colorido do namorado”. “Você viu a boca?", indica. Ele se maquia? "Imagina! Você pode passar um guardanapo ali, não sai nada, ele realmente não pinta. Eu olho e digo: 'Queria ter esse tom'."

Marlene fala dos segredos íntimos de Chiquinho com conhecimento de causa. Antes de Portugal, os dois já tinham passado uns dias Búzios, onde se conheceram "acordando, amassados". "Uma coisa é namorar com Chiquinho Scarpa personagem. Outra é conviver com Francisco homem", garante.

"Meu cartão"
Chiquinho passa de novo e oferece seu cartão a um fotógrafo. Sugere que ele o leia, e todos em volta riem. Praticamente em branco, o cartão não tem nome, telefone ou endereço. Está escrito apenas: “Meu cartão”. É um truque para despistar inconvenientes, explica Chiquinho: “Em geral está escuro, a pessoa não olha direito, leva.”

Em uma sala arredondada que interliga outras três, o endocrinologista Eduardo Gomes, famoso por aplicar injeções de procaína em clientes famosos como Pelé e Marília Gabriela, distribui seus cartões a Helena Motim e Tim Mansur, mulher do decorador João Mansur. Diz que o próximo tratamento rejuvenescedor que vai abalar a alta sociedade promete reduzir a velocidade do envelhecimento em seis anos .“Chama-se telomerase, foi criado pelo prêmio Nobel de Medicina de 2009.”

“E do que se trata?”, perguntam Helena e Tim, que pararam subitamente de gargalhar e agora estão atentíssimas. “Imagina um papel carbono, que, com o uso, vai perdendo a cor. Assim é a ponta dos cromossomos da gente. É como se a telomerase fizesse o carbono nunca perder a cor”, diz Gomes, entregando mais um cartão.

“E quanto custa?”, elas querem saber. “R$ 7,5 mil”, responde o doutor, sem rodeios. “São três cápsulas, de manhã e à noite, durante três meses.”

Embora diga que não tem “um décimo” da vaidade do namorado, Marlene não nega o gosto por roupas. Seus modelos favoritos são os “Chanéis”, mas ela diz que está “em uma fase Hervé Léger” – maison conhecida por modelos feitos com bandagens superaderentes ao corpo. “Amo bolsas, também”, continua. Reservou um quarto para guardar as dela, mas não deixa fotografar no dia da festa porque “está cheio de coisa”.

A empresária prefere não falar do ex-marido, que é seu sócio até hoje nos negócios. Eloy Tuffi está noivo da Miss Campinas Deborah Celane.

A filha de Marlene, Nathalia (“com h”), chega à festa. Assim como a mãe, ela adora comemorações. Seu último aniversário “foi na Pink”. Pink Elephant (já fechada) era uma casa noturna freqüentada por uma classe média altíssima. Ali, toda vez que um frequentador pedia uma garrafa de champanhe Veuve Clicquot Jeroboam (3 litros, 2 800 reais) - e não era nada raro acontecer - o DJ soltava a trilha sonora de "Super-Homem". Junto com a garrafa, surgiam velas faiscantes que atraíam a atenção de toda a boate.

Pelo menos um final de semana por mês, Nathalia leva um grupo grande de amigos para passar o final de semana na fazenda da família, em Espírito Santo do Pinhal, interior do Estado. "Ainda bem que temos 24 suítes na casa, porque a Nat nunca leva menos de 100 amigos. Eles fretam dois ônibus para ir", diz a empresária, que, momentos depois, no fim da entrevista, solta o seu lema. "Não gosto de ostentação. Para mim, o meio termo foi a grande invenção do homem."



Tags: Marlene Tuffi e Chiq - Chiquinho Scarpa

Fonte: uol �|� Publicado por: Da Redação
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