A desembargadora Marília Castro Neves (aquela que divulgou em suas redes sociais notícias falsas contra a vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada, e, dias depois, fez uma postagem discriminando portadores de síndrome de down) mudou a foto de seu perfil no Facebook. Escreveu um pedido de desculpas para a professora Debora Seabra, a primeira professora brasileira portadora de down. No final da postagem, muito rapidamente, citou o caso Marielle (coloca a culpa em terceiros) e também o deputado Jean Wyllys (diz que será sempre contra as ideias do PSOL).
Marilia Castro Neves já foi defensora pública, promotora de Justiça, procuradora de Justiça e, através do MP, pelo Quinto Constitucional, chegou o cargo de desembargadora.
Aliás, como se sabe, a desembargadora está enfrentando três investigações no CNJ por causa das postagens. Há quem acredite que a magistrada escreveu a mensagem apenas para amenizar o problema enfrentado no CNJ. Como foi publicado aqui na coluna há um a operação "abafa" para que ela não seja punida. A conferir. Leia o pedido de desculpas da desembargadora:
Relembre o caso:
No dia 17 de março, logo após a morte de Marielle, a desembargadora postou em seu Facebook (foto abaixo) que a vereadora “estava engajada com bandidos”, “foi eleita pelo Comando Vermelho” e que “provou o remédio que receitava”.
Dias depois, postou uma mensagem antiga sobre a primeira professora brasileira com síndrome de down: "Voltando para a casa e, porque vivemos em uma democracia, no rádio a única opção é a Voz do Brasil...Well, eis que senão quando, ouço que o Brasil é o primeiro em algumas coisas!!! Apuro os ouvidos e ouço a pérola: o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down!!!. Poxa, pensei, legal, são os programas de inclusão social...Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem??? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”.