Publicada em 03 de Março de 2016 �s 12h17
Como parte integrante da Câmara de Comércio Indústria Piauí/EUA (CCIPE), a vice-governadora do Estado, Margarete Coelho, reuniu-se, nesta quarta-feira (2), com os demais membros da comissão no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi). Na pauta, apresentações de pesquisas com projetos de destaque e fortalecimento do setor industrial do estado.
As palestras apresentadas foram “TI, o produto de exportação do século XXI” e “Potencialidades em biotecnologia industrial para o babaçu”, proferidas pelo diretor presidente da Infoway, Ney Paranaguá, e pelo diretor da Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo (Sedet), Tiago Patrício, respectivamente.
Ney Paranaguá abordou a importância de se ter uma sociedade pautada na economia do conhecimento e revelou que a empresa precisa ser uma observadora do comportamento das pessoas. “A empresa precisa ser uma observadora bastante aguda daqueles comportamentos das pessoas em todo o mundo e das necessidades sob pontos de melhorias que esses comportamentos podem ter com a intervenção da tecnologia da informação. Precisamos trabalhar a economia do conhecimento na sociedade humana gerando alto valor agregado a partir de um tipo de recurso que é a consciência e uma inteligência sofisticada, multidisciplinar e com alta capacidade linguística”, destaca o diretor.
Criado em 2009, pelo pesquisador Tiago Patrício, em parceria com a Embrapa, UFPI, Incra e Sebrae, o projeto “Babcöall” destaca as potencialidades em biotecnologia para o babaçu. Com 68 produtos feitos a partir do babaçu, Tiago revela que a ideia do projeto é aliar a indústria às instituições de ensino e às famílias rurais.
“O projeto é uma proposta já trabalhada desde 2009, na Universidade Federal, Embrapa e uma parceria com o Governo do Estado. No projeto, tentamos trabalhar produtos de altíssimo valor agregado e que tem potencialidade para atingir uma escala de mercado. O que estamos buscando mostrar é que uma cadeia produtiva como o babaçu pode atingir escalas de mercados agregados e pode mudar consideravelmente a economia do nosso estado. Sendo assim, queremos trazer o interesse da indústria para o aproveitamento do babaçu. Essa ideia é uma forma de aliar a indústria com as instituições de ensino e principalmente com o meio rural, com as unidades de famílias rurais, pois para as indústrias terem uma escala, as associações rurais precisam estar muito bem empoderadas, precisam trabalhar em conjunto no que a gente chama de uma sócio-participação”, pontua o diretor da Sedet.
Margarete Coelho disse estar feliz com as pesquisas desenvolvidas pelos pesquisadores e agradeceu a oportunidade de presenciar as apresentações. “Queria agradecer pela oportunidade e parabenizá-los pela riqueza trabalhada nas explanações, pela escolha dos temas e na forma de abordagem de cada um, principalmente, mostrando as possibilidades de cada produto no seu tema. É uma oportunidade de aprender e ver novas ideias não só para o estado, mas que coloca o Piauí em escala mundial”, ressalta a vice-governadora.
A reunião contou ainda com a presença do diretor de Assuntos Econômicos Fiepi, Freitas Neto; vice-presidente da Associação Industrial do Piauí (AIP), Gilberto Pedrosa; assessor técnico da Sedet, Raimundo Castro; presidente da Porto PI, Ted Wilson, e representantes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.