Publicada em 11 de Dezembro de 2015 �s 12h02
Na semana em que se comemora o aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Universidade Federal do Piauí (Uespi) homenageou, nesta sexta-feira (11), entidades e personalidades que trabalham em prol dos direitos humanos no Piauí. A governadora em exercício, Margarete Coelho, foi uma das agraciadas com a honraria. O evento contou com o apoio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).
Este ano, a Uespi e o Parfor foram contemplados com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, por conta das ações em defesa das africanidades, dos direitos da mulher e das discussões de gênero e sexualidade. Segundo a vice-reitora Barbara Melo, é a primeira vez que, na data referente ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, é comemorada pela Uespi. “Estamos homenageando pessoas e entidades, porque compreendemos que toda instituição de formação de pessoas deve ter como patamar de ação a defesa dos direitos humanos”, destacou a vice-reitora.
Dentre as autoridades, professores e personalidades homenageados estão a secretária da Educação, Rejane Dias; os professores da Uespi, Élio Ferreira e Andrea Cronemberger Rufino e entidades como a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa) e o Grupo Matizes, dentre outros.
Em seu discurso, Margarete Coelho agradeceu a homenagem e ressaltou que esta é um incentivo para prosseguir lutando pela igualdade de direitos. “Admiro a iniciativa da Uespi em homenagear não somente pessoas, mas também entidades que têm grande representação na luta pela promoção dos direitos de toda natureza, como é o caso da Apipa, que luta em favor dos direitos dos animais”, declarou a governadora em exercício.
De acordo com a vice-reitora, Barbara Melo, nos últimos anos, a Uespi vem estimulando importantes ações na defesa dos direitos humanos e dos grupos historicamente discriminados e oprimidos. A professora destacou que ações de reconhecimento do mérito de personalidades que se destacam na luta pela promoção desses direitos deverá se tornar recorrente na universidade. “Nossa meta é incluir a data no calendário acadêmico da instituição e todo ano pararmos um dia para refletirmos sobre a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, finaliza Barbara.