O corpo do publicitário e produtor cultural Marcus Peixoto, 59 anos, que faleceu em um acidente automobilístico na BR 343, por volta das 17h30 deste sábado (7), foi liberado pelo Instituto Médico Legal. Suas córneas serão doadas. O laudo com a causa da morte deve ser concluído na próxima semana. Há suspeitas de que ele tenha sofrido um ataque cardíaco enquanto guiava o próprio carro.
Peixoto estava indo para um sítio de amigos quando o automóvel no qual ele estava sozinho, um Siena, saiu da pista e chegou a capotar três vezes, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal.
O acidente aconteceu em um trecho próximo ao posto da PRF. As causas ainda são investigadas, mas de acordo com o inspetor Alberto Vanderlan, a hipótese mais provável é que Marcus Peixoto tenha sofrido um mal súbito, já que o automóvel saiu da pista em uma reta.
Familiares, músicos e amigos estão no Instituto Médico Legal de Teresina aguardando liberação do corpo que será levado para a Funerária São João Batista na avenida Miguel Rosa, onde será velado. O sepultamento ocorrerá no cemitério Jardim da Ressurreição, na tarde deste domingo (8).
Outros motoristas tentaram socorrer o publicitário, encontrado já sem vida no veículo, um Siena. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal no Centro de Teresina. A morte foi confirmada por um familiar ao Cidadeverde.com.
Marcus Peixoto é conhecido em todo o Piauí por idealizar eventos musicais de grande porte, até hoje lembrados pelo público. O show mais recente que ele produziu foi da banda O Rappa, no Atlantic City. Foi o criador da Micarina, carnaval fora de época que reunia nas férias de julho as principais bandas de axé do Brasil.
Ano depois, Marcus Peixoto fez o Piauí Pop, em parceria com a TV Cidade Verde. Por 7 anos, o festival trouxe para Teresina artistas consagrados do pop, rock e MPB. O evento ficou marcado também por abrir espaço para a produção de artistas locais, que tinham palcos dedicados a apresentação de seus trabalhos autorais. Vários músicos foram revelados no evento, que homenageava em seus palcos referências piauienses, como Torquato Neto, Assis Davis e Maria da Inglaterra.
Atualmente, ele tinha sociedade em uma agência de publicidade e já organizou diversas campanhas políticas.