Indicado pela presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira (1º) para comandar o Ministério da Saúde, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) disse que uma das prioridades da sua gestão será a implantação do Programa Mais Especialidades, já anunciado pelo governo federal.
“É um programa que foi lançado, mas ainda não foi executado e nós temos uma carência em muitas especialidades e a população mais carente, mais pobre, fica completamente desassistida”, falou o novo ministro da saúde.
Em entrevista ao PI TV 1ª Edição, o deputado piauiense também falou da necessidade de ampliar a oferta de vagas nos cursos de medicina e fazer a interiorização do ensino. O ministro prometeu parcerias com o governo do estado e municípios e anunciou a construção do Hospital Materno Infantil em Teresina.
“O povo do Piauí pode esperar desse filho seu uma dedicação total à saúde pública do país e em especial a do Piauí. Uma das metas que com certeza vai sair do papel é a obra do Hospital Materno Infantil tão falado e nunca concretizado”, falou.
Esta é a segunda vez que um piauiense assume o cargo de ministro da saúde. O primeiro foi o médico sanitarista Valdir Mendes Arcoverde, irmão do ex-governador do Piauí, Dirceu Arcoverde, na década de 1970, quando o presidente do Brasil era João Batista Figueiredo.
Marcelo Castro está em seu quinto mandato consecutivo na Câmara, tendo sido eleito para o cargo pela primeira vez em 1998. Castro foi indicado pela bancada do PMDB na Câmara para assumir a pasta, chefiada anteriormente pelo petista Arthur Chioro.
Biografia
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), em 1974, Marcelo Castro é doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Desde que foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados, o peemedebista se licenciou do cargo em uma oportunidade, entre agosto de 1999 e janeiro de 2001, para exercer o cargo de secretário da Agricultura do Estado do Piauí.
O novo titular da Saúde filiou-se ao PMDB em 1981, e ficou no partido até 1991, quando migrou para o PSDB. Em 1993, o piauiense migrou para o PPR, partido pelo qual militou até 1997, quando retornou ao PMDB.
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