O consórcio do Maracanã já estuda poupar o gramado com redução de jogos caso se confirme a previsão de chuvas fortes durante o mês de março. O temor é que, com as tempestades, ocorram prejuízos ao campo que não possam ser consertados posteriormente para a Copa-2014.
No final do ano passado, a Fifa e o COL chegaram a pedir a dimuição das partidas no estádio neste primeiro semestre. Mas a Federação do Rio de Janeiro pressionou por confrontos do Estadual no local, e os clubes concordaram. Resultado: foram realizados 10 jogos em fevereiro de 2014, mais do que o dobro do que a federação internacional queria.
Mas, em março, o Rio de Janeiro tradicionalmente é atingindo por chuvas fortes. A previsão para os próximos dez dias indica alta possibilidade de tempestades em sete deles. Aliado a um excesso de jogos, isso castigaria o gramado.
Por isso, é provável que ocorra uma reunião em março entre federação, consórcio e clubes do Rio para repensar o número de partidas no Maracanã neste mês. No momento, com o verão seco e tempo de recuperação no final do ano, o gramado é considerado em bom estado e só terá manutenção até o Mundial, sem trocas.
A expectativa é de que o tempo fechado para a Fifa antes da Copa será suficiente para recupera-lo como ocorreu após a última temporada. Mas isso se não houver um castigo com as chuvas e jogos seguidos.
Outro fator que contribui para se estudar a redução do número de jogos é que a maioria deles tem sido deficitária no Estadual do Rio. Agora, só faltam quatro rodadas da fase de classificação. Depois, os jogos das semifinais devem ser no Maracanã. Mas ainda há jogos da Libertadores e da Copa do Brasil dos grandes do Rio.
O consórcio também estuda reduzir as equipes de orientadores que trabalham no estádio. É usado um número acima do normal para garantir bons serviços, mas se torna caro com partidas com público baixo. Então, deve haver uma adequação a esses jogos menores, embora ainda não exista uma decisão sobre o assunto.