Imagem: ReproduçãoClique para ampliar Mara Maravilha utilizou a internet na noite de segunda-feira (24) para divulgar uma mensagem negando que tenha dito que homossexualidade é uma aberração.
Em nota, a cantora gospel diz que foi mal interpretada e que não levanta bandeira "política oportunista". Ela disse ainda que está sendo caluniada por conta da declaração que não fez.
"Não vou me intimidar, continuo contando com o bom senso e a inteligência de todos, independente de suas escolhas sexuais, religiosas e políticas", diz parte da mensagem publicada em sua página no Twitter.
A ex-apresentadora de programas infantis aproveitou o espaço no microblog para afirmar que não vai mais comentar o assunto, pois o "justo não se justifica".
Polêmica
Durante sua participação no programa "Morning Show", da Rede TV!, na última segunda-feira (24), Mara defendeu o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) e apoiou o projeto de lei do deputado federal João Campos (PSDB-GO), que foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, conhecido como "cura gay".
Sob o comando de Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou em 18 de junho projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade. A proposta terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa: Seguridade Social e Constituição e Justiça. Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.
“Eu conheço muitos homossexuais que querem a cura, que queriam viver livre disso. Mas isso é de cada um. Essa discussão tem um outro lado também. Nós, que não concordamos com muitos comportamentos, estamos sendo vítimas de preconceito. Eu não concordo com essa aberração”, disse durante a entrevista.
Ainda sobre a relação entre pessoas do mesmo sexo, a cantora voltou a usar o termo polêmico: "Tem muitos pais, muitas mães, muitas pessoas que não concordam com essa aberração. Não acho bonito nem um homem e uma mulher ficarem se atracando, esse tipo de coisa é particular".