Publicada em 19 de Novembro de 2013 �s 13h43
O "I Seminário Estadual sobre Segurança do Paciente: Reflexões e Desafios", realizado pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), através da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa), contou com mais de 200 participantes. O evento tem como objetivo sensibilizar gestores, profissionais e usuários dos serviços de saúde, sobre a qualidade do cuidado e segurança do paciente durante a atenção integral do usuário. O Seminário acontece no Diferencial Buffet.
O diretor de Organização Hospitalar da Sesapi, Telmo Mesquita, que na ocasião representou o secretário Ernani Maia, destacou a importância de discutir o tema. “É extremamente importante essa reflexão sobre a segurança do paciente, e é importante também que ela seja repassada para os municípios e para os hospitais. A Sesapi está sempre aberta para essas discussões, dando todo o apoio para que a segurança do paciente seja cada vez mais eficaz no nosso Estado”, afirma.
O Piauí está em fase de implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente, lançado pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maio deste ano. Uma das principais ações do Programa será a obrigatoriedade de que os estabelecimentos de saúde (hospitais, unidade básica de saúde, ambulatórios, entre outros) implantem um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). O NSP será uma referência dentro de cada instituição na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas.
Durante o Seminário serão apresentadas algumas experiências de hospitais que já implantaram o Núcleo de Segurança do Paciente no Estado, a exemplo do Hospital Getúlio Vargas (HGV), que implantou o NSP desde outubro de 2012.
De acordo com a coordenadora do NSP do HGV, Susane Castro, o hospital conseguiu se adequar a todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde. “Os pacientes usam pulseiras para sua identificação, melhoramos a comunicação efetiva, os medicamentos de alta vigilância (medicamentos de maior atenção pelos riscos que pode causar ao paciente) já são segregados, implantamos a cirurgia segura, os cuidados com a higienização das mãos, os protocolos de quedas e de úlcera por pressão, além dos trabalhos de gerenciamento de riscos, que têm sido uma prioridade dentro do hospital”.
A programação do Seminário se estende no turno da tarde com as palestras e ainda um debate com os participantes.