Piaui em Pauta

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O secretário disse aos deputados que o Piauí poderá se tornar, em breve, o maior

Luis Coelho apresenta na Alepi investimentos em energias renováveis no estado

Publicada em 03 de Março de 2016 �s 10h12


  												Secretário destaca os investimentos em energias renováveis no estado.						 (Foto:Paulo Pincel)					Secretário destaca os investimentos em energias renováveis no estado. (Foto:Paulo Pincel)

O grande expediente da sessão dessa quarta-feira (2), da Assembleia Legislativa do Piauí foi dedicado ao debate - “bastante produtivo”, na opinião da maioria dos deputados presentes - sobre energias renováveis no estado.  O secretário de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Luis Coelho, compareceu em plenário a convite do líder do Governo, deputado João de Deus (PT) e da presidente da Comissão de Energia e Mineração, deputada Liziê Coelho (PTB). “Falar de energias renováveis, limpas, mineração, produção de gás e petróleo, são assuntos que despertam muito o interesse das pessoas”, afirmou a deputada Liziê Coelho. O deputado João de Deus entende que falta mais divulgação para dimensionar o tamanho do potencial energético que começa a ser explorado no Piauí. Também participaram da audiência, José William Trindade de Carvalho, diretor de Petróleo e Gás da Secretaria da Mineração; advogados Charles Marx, presidente da Comissão de Relações Institucionais, e Rafael Neiva, vice-presidente da Comissão de Mineração e Energias Renováveis da OAB-PI.  O secretário disse que o Piauí poderá se tornar, em breve, o maior produtor de energia eólica da América Latina. O secretário agradeceu aos deputados pela aprovação de leis que contribuíram para atrair investimentos nacionais e estrangeiros para o setor de energia, incluindo a criação do Programa Piauiense de Produção de Energia Limpa (Propidel), que prevê a adoção de tratamento tributário diferenciado para as empresas que fabricarem equipamentos e insumos destinados à geração de energia eólica e solar, dentre outras. Segundo Luis Coelho, existem cinco áreas onde há investimentos em produção de energia eólica: duas empresas trabalham para produzir 88 megawatts de energia em Parnaíba, enquanto na Serra da Ibiapaba, na região dos municípios de São Miguel do Tapuio e Assunção do Piauí, existe potencial para a produção de 4,4 gigawatts de energia. “Na Chapada do Araripe, no Sul do estado, já tem um parque eólico em funcionamento com a produção de mais de 1,4 megawatts”, comemorou Luis Coelho, lembrando que só a Votorantim vai investir R$ 3,3 bilhões na geração de energia eólica nos municípios de Paulistana, Betânia e Curral Novo. Sobre o gás, o gestor lembrou que a empresa Ouro Preto Óleo e Gás vem realizando pesquisas para saber o potencial de produção de gás na região de Floriano, Nazaré do Piauí e São Francisco do Piauí. Outras duas empresas, que atuam na exploração de minério de ferro, estão se instalando em São Raimundo Nonato, Curral Novo e Paulistana, onde também está sendo produzido ouro. Debate Após a exposição feita pelo secretário da Mineração Petróleo e Energias Renováveis, os deputados estaduais tiveram a oportunidade de fazer perguntas ao convidado, entre eles, Rubem Martins (PSB), Robert Rios (PDT), João de Deus (PT)  Dr. Pessoa (PSD) e Liziê Coelho (PTB). O deputado Rubem Martins (PSB) questionou o fato da energia produzida nos parques eólicos ser consumida no Paraná e Minas Gerais, sem gerar um centavo de ICMS para o Piauí. O deputado entende que deve ser uma preocupação do governador Wellington Dias adotar medidas, providências, para que empresas possam se instalar nos municípios para fornecer esses componentes, gerando emprego e renda, movimentando a economia dessas cidades. O secretário Luis Coelho corrigiu o deputado Rubem Martins, lembrando que parte da energia produzida nos parques eólicos já existentes é sim consumida aqui no Piauí, citando os 175 megawatts (MW) produzidos na Serra do Araripe, que são destinados ao abastecimento da região de Picos, e mais 88 MW, que abastecem os Tabuleiros Litorâneos e a região de Piripiri, energia essa vinda do parque eólico montado no litoral piauiense. O gestor também advertiu que não é interesse do governo polemizar com as unidades da federação consumidoras da energia produzida no Piauí, até porque o Estado poderia sofrer retaliações em relação ao ICMS do combustível, da telefonia, que é cobrado aqui.

Sobre a geração de emprego e renda, Luis Coelho informou que, para cada conjunto de 15 torres, que gera 30KW, são empregados cinco eletrotécnicos, com salário médio de R$ 3 mil, mais ticket alimentação e plano de saúde.

Além desses empregos, novas empresas começam a se instalar no Piauí, como as que vão produzir  aerogeradores e torres em Parnaíba e Picos e as de produção de placas fotovoltaicas para produção de energia a partir do calor e da luz solar.

Ocupação equânime Outra preocupação do governo, segundo Luis Coelho, é dividir equitativamente os investimentos em novos projetos, beneficiando de Norte a Sul, do Médio Parnaíba a todas as demais regiões do estado, para que não haja diferenças regionais como a que ocorre no país, com o Sudeste rico e o Norte e Nordeste empobrecidos. Luis Coelho concluiu a fala informando que se faz necessária a manutenção do atual sistema de energia, mas que a geração de energia renovável é um processo que se dará aos poucos, paulatinamente à implantação de novos parques eólicos e fotovoltaicos para produção pelos estados da própria energia que consomem.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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