Publicada em 01 de Setembro de 2015 �s 11h17
A trajetória da maior casa de espetáculos do Piauí está sendo recontada no livro “Theatro 4 de Setembro, 120 anos: história e imagens de um símbolo cultural”, de autoria do dramaturgo Ací Campelo. A obra foi lançada na noite dessa segunda-feira (31), durante abertura das comemorações pelo aniversário de 121 anos do teatro. “Todos que passaram por esse palco estão no livro. É um início, resultado de uma pesquisa mais completa, que reúne trechos fundamentais para quem deseja conhecer um pouco mais essa casa. Tive a honra de dirigir esse teatro e de amá-lo”, diz Ací Campelo. Antes do lançamento do livro, foi exibido um documentário em homenagem ao contra-regra Zezé Lopes, que dedicou mais de 40 anos da sua vida ao teatro. “Todos os técnicos merecem essa homenagem. Tenho muito orgulho em ter feito parte dessa história. Já exerci umas quatro funções no teatro e também fui diretor por alguns dias”, relembra o homenageado, que ajudou a reerguer o Teatro do Boi. O documentário reuniu depoimentos de ex-diretores da casa, como Airton Martins, de atores como Arimatan Martins, Francisco Pellé e Maneco Nascimento, e do atual diretor do 4 de Setembro, João Vasconcelos. “Quando pensamos em quem homenagear esse ano não tivemos dúvida. O Zezé conhece essa casa como ninguém e merecia uma homenagem em vida”, afirma João Vasconcelos. Para o ator Francisco Pellé, o técnico é apontado como “uma peça fundamental no funcionamento do teatro. Com sua aposentadoria precoce, todos nós vamos perder, um grande profissional”. O secretário estadual da Cultura, Fábio Novo, destaca a importância do Theatro para o estado, bem como as ações previstas para setembro. “Hoje estamos abrindo as festividades pelos 121 anos do 4 de Setembro com uma programação de qualidade e gratuita para o público de todas as idades. De 10 a 12 de setembro vamos realizar o Festival de Rabecas, em Bom Jesus, e no dia 23 vamos reabrir – depois de cinco anos – o espaço Maria Bonita, em Floriano, tornando possível o resgate do Festival de Teatro Nacional que reúne 30 grupos de vários estados”, afirma Fábio Novo, mencionando, ainda, a descentralização do Festluso, cujas atrações devem ser levadas para outros municípios do Piauí. Ainda no primeiro dia das festividades pelos 121 anos do Theatro, houve a apresentação do espetáculo “Exercício sobre Medéia”. Quem passou pelo espaço na noite dessa segunda-feira também conferiu o show do trio instrumental (086). A festa continua até sexta-feira (4). Nesta terça-feira (1º), tem o espetáculo “Boa Noite Cinderela”, a partir das 10h. À noite, a partir das 18h, tem a peça “A República dos Desvalidos” e, a partir das 21 horas, tem show com Benício Bem, no espaço Osório Júnior. Na quarta-feira (2), a programação também começa a partir das 10h, dessa vez com “Cinderella, o musical”, do grupo Abracadabra. A partir das 18h tem “Tributo Elis Vive! 70 anos”, do projeto Música para Todos. Às 20h tem projeto Boca da Noite, com a banda Aclive.