Piaui em Pauta

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Empresas de todos os setores econômicos se interessam pela nova política de ince

Lei de incentivos coloca o Piauí no roteiro de estados atrativos

Publicada em 12 de Dezembro de 2013 �s 11h59


  												Governador visita à fábrica de frios e industrializados em Pires do Rio-GO 						 (Foto:Vanessa Mendonça)					Governador visita à fábrica de frios e industrializados em Pires do Rio-GO (Foto:Vanessa Mendonça)

A modernização da lei de incentivos fiscais é um dos maiores projetos de incentivo ao desenvolvimento do Governo do Estado. Através da lei, o Piauí atraiu investimentos de quase R$400 milhões em dois anos. Ao todo, 48 empresas foram incentivadas com descontos em impostos, redução de tributos e apoio estrutural.

Segundo o relatório da Comissão de Incentivos Fiscais do Estado do Piauí, em 2012, foram 33 empresas incentivadas, que investiram mais de R$189 milhões. Só no primeiro semestre de 2013, foram implantadas 15 novas empresas que investiram mais de R$182 milhões. Grandes multinacionais e empresas estrangeiras também manifestaram interesse em se instalar no Piauí, para isso o Governo do Estado também garante condições de infraestrutura necessária para o escoamento da produção com um pacote milionário de construção de estradas, ferrovias e aeroportos.

“Precisamos de grandes investimentos, mas, ao mesmo tempo, temos que investir para receber quem nos procura aqui, porque isso faz aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) das cidades onde essas empresas são instaladas, a geração de emprego e a felicidade do povo que tem emprego. Com esses incentivos, só em 2013, conseguimos investimentos de R$182 milhões e ainda geramos empregos. E já temos na gestão do governador Wilson Martins mais de 51 empresas instaladas, desde 2012 até agora, tanto na capital como no interior. Isso é muito importante para a economia do Estado" explicou o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Warton Santos.

Duas grandes indústrias já estão em processo avançado de instalação no Piauí, uma é a fábrica de produção de proteína animal Tomazini que deve realizar a sua instalação no município de Uruçuí. A empresa possui uma fábrica de rações, armazéns gerais, granjas de matrizes e frangos de corte, incubatórios, fábrica esmagadora de soja e frigorífico. Segundo o coordenador de Projetos Estratégicos do Governo, Jorge Lopes, os recursos aplicados pela Indústria no Piauí podem superar R$600 milhões, com a promessa de geração de 6 mil empregos diretos e indiretos. Outra empresa é a GlobalTechTrading, de um grupo espanhol. Ela trabalha com a confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de uso obrigatório em indústrias, e vai instalar sua primeira filial fora do território europeu. Com a implantação da indústria, a previsão é de 150 mil empregos diretos e 250 mil indiretos.

O Piauí também tem atraído empresas do setor terciário, um exemplo é a Vikstar, com sede em São Paulo, ela é especializada em call center e emprega mais de 1.600 profissionais, tendo como meta chegar a 2.500 até o final desde ano. A empresa atende clientes do segmento de telecomunicações e oferece todo treinamento necessário para capacitação técnica do funcionário. Depois de um estudo técnico, a empresa resolveu descentralizar suas operações e, dentre todos os estados brasileiros, o Piauí foi escolhido para sediar a empresa, devido aos incentivos fiscais do Governo, concorrência do segmento, qualidade do serviço prestado e custos dos fatores de produção.

Para o secretário da Fazenda, Silvano Alencar, para que essas empresas se interessassem pelo Piauí foi preciso mudar a política de incentivos do Estado. Hoje a modernização da lei foi de Incentivos Fiscais e investimentos ditam uma nova era para Piauí. “O Estado vem se preparando para uma nova fase da sua industrialização. Criamos uma lei moderna e hoje oferecemos também uma estrutura bem melhor, com estradas bem construídas, estamos lutando também para que a Eletrobras invista nessa parte energética, e, mesmo com as dificuldades da Agespisa, estamos buscando investir em saneamento básico. E buscamos, sobretudo, o entendimento com empresários para que o Estado continue crescendo, mesmo que não tenhamos grandes corporações, para que pelo menos as nossas empresas locais tenham a oportunidade de crescer”, afirma.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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