A revista Piauí publica, na edição de 05 de novembro, o perfil do criminalista Kakay. Segundo a revista “Antônio Carlos de Almeida Castro é criminalista e está acostumado a falar com o júri. Foi nessa condição que orientou Orlando Silva a se ater às denúncias, em vez de tentar desqualificar os acusadores”. Durante os trinta anos de carreira, Kakay firmou-se como um defensor de grandes autoridades. Defendeu dois presidentes da República, um vice, cinco presidentes de partido, quarenta governadores, e outro tanto de parlamentares e ministros. “No mês passado, acrescentou à freguesia um ex-governador, um presidente de Assembleia Legislativa e um juiz de Tribunal de Contas estadual”, diz a reportagem.
De acordo com a revista, “Na primeira vez que teve de discutir honorários, decidiu pedir 100 mil em moeda da época – quase dez vezes mais do que [Geraldo] Alckmin cobraria. Mas quando o cliente perguntou o preço, ele improvisou: “Normalmente, nesse caso, eu cobro 1 milhão.” E ficou esperando a resposta em silêncio. O cliente perguntou se seria possível dividir o valor em três prestações. “Claro que não!”, protestou Kakay. E recebeu tudo”.