Elisa Quadros e outros quatro ativistas tiveram prisão prorrogada.
A Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de prorrogação da prisão temporária de ativistas presos no sábado (12) durante a Operação Firewall, da Polícia Civil. De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça do Rio), Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D"Icarahy vão ficar presos por mais cinco dias.
Imagem: José Pedro Monteiro / Agência O DiaClique para ampliarElisa Quadros e outros quatro ativistas tiveram prisão prorrogada. A Polícia Civil do Rio pediu a prorrogação na manhã desta quarta-feira (16), e o pedido foi aceito pelo Juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal. Segundo a polícia, os ativistas são suspeitos de praticar atos de vandalismo em manifestações no Rio.
Na terça-feira (15), 13 dos 19 ativistas que foram presos no no último sábado (12) conseguiram habeas corpus. O juiz Siro Darlan, da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entendeu que não havia fundamentos para manter a prisão desses manifestantes.
Centenas de manifestantes, que se reuniram no centro do Rio no começo da noite desta terça, comemoraram a notícia do habeas corpus e exigiram a liberação dos outros sete detidos.
As prisões ocorreram durante a operação Firewall 2, da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), que capturou acusados de participar ou organizar atos de vandalismo no Rio. Na casa de alguns dos acusados, os policiais apreenderam máscaras de proteção contra gás, joelheiras, gasolina dentro de garrafas plásticas, maconha e até um revólver calibre 38.