Publicada em 09 de Julho de 2012 �s 21h55
Os projetos estão sendo executados em parceria entre o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e o Exército.
No entanto, os procuradores e advogados da AGU (Advocacia-Geral da União) demonstraram que as irregularidades foram constatadas pela própria União, através de apuração da CGU (Controladoria-Geral da União). Para sanar as fraudes, foram adotadas medidas no âmbito do controle interno, para punição dos responsáveis e encerrados todos os convênios questionados, celebrados entre 2004 e 2005, que estavam sob a responsabilidade das fundações de apoio.
As unidades da AGU ressaltaram que os projetos atualmente em execução fazem parte da parceria entre o Dnit e o Exército, sem qualquer participação das fundações de apoio, responsáveis pelas irregularidades anteriores.
Segundo os advogados públicos, a parceria é responsável por 26 convênios, que tem como objetivo realizar manutenção das rodovias, sobretudo em lugares inóspitos. Os acordos também são usados para atuar em situações emergenciais, e a paralisação acarretaria sérios danos à coletividade, uma vez que inviabilizaria importantes projetos do governo não atingidos pela fraude apontada pelo MPF.
O juízo da 21ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal concordou com os argumentos da AGU e considerou que "a concessão da liminar, nos termos em que requerida pelos autores, colocaria em risco projetos sociais do governo federal que visam beneficiar toda a coletividade e, por outro lado, não teriam o efeito de suspender a prática dos atos ilegais, pois conforme já colocado, todos os convênios encontram-se encerrados".