Justi�a aceita den�ncias contr

Justi�a aceita den�ncias contra quatro ex-deputados na Lava Jato.

Publicada em 18 de Maio de 2015 �s 19h48

�A Justi�a Federal aceitou as den�ncias contra quatro ex-deputados federais acusados de envolvimento em esquemas de corrup��o investigados pela Opera��o Lava Jato. Andr� Vargas, Pedro Corr�a, Aline Corr�a, e Luiz Arg�lo foram denunciados pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) e s�o os primeiros ex-parlamentares r�us em processos derivados da opera��o.

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Dos quatro, apenas Aline Corr�a, que � filha de Pedro Corr�a, n�o est� presa na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba. Al�m deles, os outros nove denunciados pelo MPF na quinta-feira (14) tamb�m tiveram as den�ncias aceitas, e passam a ser r�us, dentre eles o doleiro Alberto Youssef.
Veja os acusados e os crimes pelos quais eles respondem:
- N�cleo Andr� Vargas
Andr� Luiz Vargas Il�rio - Corrup��o, Lavagem de dinheiro, Organiza��o Criminosa.
Leon D�nis Vargas Il�rio - Corrup��o, Lavagem de dinheiro, Organiza��o Criminosa.
Milton Vargas Il�rio - Corrup��o, Lavagem de dinheiro, Organiza��o Criminosa.
Ricardo Hoffmann – Corrup��o, Lavagem de dinheiro, Organiza��o Criminosa.
-N�cleo Pedro Corr�a
Pedro Corr�a - Corrup��o passiva, Lavagem de dinheiro, Peculato.
Ivan Vernon - Lavagem de dinheiro, Peculato.
M�rcia Danzi - Lavagem de dinheiro.
Aline Corr�a - Peculato.
Alberto Youssef - Lavagem de dinheiro.
Rafael �ngulo Lopez - Lavagem de dinheiro.
F�bio Corr�a - Lavagem de dinheiro.
- N�cleo Luiz Arg�lo
Luiz Arg�lo – Corrup��o, Lavagem de dinheiro, peculato.
Alberto Youssef – Corrup��o, Lavagem de dinheiro.
Rafael �ngulo Lopez - Corrup��o, Lavagem de dinheiro.
Carlos Alberto Costa - Corrup��o, Lavagem de dinheiro.
Pedro Corr�a
Segundo o MPF, Pedro Correa era respons�vel, como lideran�a do Partido Progressista, pelo repasse geral de propinas ao partido, tendo recebido diretamente R$ 40,7 milh�es em propina do esquema entre 2004 a 2014. Ele responde por crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
“Pedro Corr�a era um dos respons�veis pela distribui��o interna do PP e recebeu valores espec�ficos em benef�cio pr�prio”, afirmou o procurador Deltan Dallagnol, do MPF.
Tamb�m responde por peculato neste processo a filha de Pedro Corr�a, Aline Corr�a, pela nomea��o ao cargo de secret�ria parlamentar na C�mara Federal de uma funcion�ria que n�o prestava servi�os. O sal�rio dela, conforme o MPF era desviado em benef�cio dos respons�veis pela nomea��o. A funcion�ria era empregada dom�stica de Ivan Vernon, que tamb�m responde por peculato e lavagem de dinheiro.
Na mesma a��o, Alberto Youssef e Rafael �ngulo Lopez respondem por lavagem de dinheiro, assim como M�rcia Danzi e F�bio Correa.
Em contrapartida, o juiz Sergio Moro rejeitou a den�ncia de crime de organiza��o criminosa contra M�rcia Danzi, F�bio Corr�a e Ivan Vernon. "Considerando a participa��o deles acess�ria na lavagem de dinheiro, n�o reputo presente elementos probat�rios suficientes que indiquem que teriam se associado ao grupo criminoso que vitimou a Petrobras", justificou.
Luiz Arg�lo
Conforme os procuradores, Luiz Arg�lo criou uma rela��o com o doleiro Alberto Youssef diferente dos demais parlamentares envolvidos. "Ele criou rela��o de sociedade com Youssef. Ent�o, muitas vezes, Alberto repassava dinheiro diretamente para o Arg�lo", afirmou o procurador Paulo Galv�o. Conforme o procurador, Youssef tinha interesse especial na carreira do ent�o deputado.
Foram encontrados registros de 78 visitas de Arg�lo aos escrit�rios de Youssef. Com o cruzamento das passagens a�reas, o MPF sustenta que em 40 oportunidades essas viagens aconteceram com recursos da C�mara Federal. "O valor gasto nessas passagens � de R$ 55.192,43", explicou Galv�o.
Arg�lo foi denuncido por dez atos de corrup��o - segundo a den�ncia, os valores envolvidos nestes atos s�o de R$ 1.603.400,00. Foram denunciados ainda dez atos de lavagem de dinheiro e 93 atos de peculato do ex-deputado.
Andr� Vargas
No caso do ex-parlamentar do PT, os procuradores sustentam que a corrup��o aconteceu em contratos da Caixa Econ�mica Federal e do Minist�rio da Sa�de, e ocorriam atrav�s da ag�ncia de publicidade Borghi Lowe e da empresa Labogen.
"Em rela��o ao Minist�rio da Sa�de, n�s temos evid�ncias de que o Vargas conseguiu um termo de parceria entre o minist�rio e a Labogen. J� quanto � Caixa, v�rias liga��es para um diretor da Caixa foram feitas pelo celular do pr�prio Vargas", afirmou o procurado Deltan Dallagnol.

Tags: Justi�a aceita den�n - A Justi�a Federal ac

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Reda��o

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