Joseph Blatter d� nota a copa no Brasil e ministro rebate desconfian�a

Publicada em 14 de Julho de 2014 �s 14h16

Até o mascote Fuleco festejou as avaliações positivas do ministro Aldo Rebelo e de Joseph Blatter Imagem: Sergio Barzaghi/Gazeta PressAt� o mascote Fuleco festejou as avalia��es positivas do ministro Aldo Rebelo e de Joseph Blatter A tens�o dos anos que antecederam a Copa do Mundo do Brasil foi substitu�da por uma sensa��o de al�vio nesta segunda-feira, primeiro dia ap�s o t�rmino do evento. No mesmo Maracan� onde a Alemanha derrotou a Argentina na prorroga��o e ficou com o t�tulo, representantes da Fifa, do governo brasileiro e do Comit� Organizador Local (COL) se reuniram para apresentar um balan�o positivo do Mundial. O su��o Joseph Blatter, presidente da Fifa, era um dos que estavam sorridentes ao falar sobre a organiza��o da Copa. “Calculando tudo o que foi visto, eu daria uma nota 9,95 para o Brasil. Ok?”, comentou, lembrando que havia atribu�do um 9 � �frica do Sul em 2010. “Isso quer dizer que o Brasil melhorou em rela��o � Copa passada. Mas, como sempre digo, perfei��o n�o existe. Para obter um 10, voc� precisa ter tudo perfeito. E isso n�o existe.” Para Aldo Rebelo, ministro do Esporte, a avalia��o de Blatter foi perfeita. O pol�tico aproveitou os elogios para desabafar contra as contesta��es que o Brasil enfrentava antes da Copa do Mundo. Havia grandes temores em rela��o � capacidade de os aeroportos nacionais comportarem o fluxo de turistas, � viol�ncia das grandes cidades, � constru��o dos est�dios, entre outros. Tudo funcionou sem maiores problemas, segundo o balan�o apresentado nesta manh�. “Aos brasileiros, que tiveram tantas d�vidas, quem sabe fique um pouco mais de confian�a na nossa capacidade”, rebateu Rebelo. “Entendo que n�o devemos perder o esp�rito cr�tico, mas houve um grande estado de pessimismo, certa descren�a. E o Pa�s superou essas dificuldades. Dava para perceber que conseguir�amos porque t�nhamos passado pela Copa das Confedera��es, um evento de menor porte, mas realizado em situa��es adversas por causa das manifesta��es”, recordou. Apesar de agora em sintonia com o governo brasileiro, Blatter n�o quis endossar novamente o termo “Copa das Copas”, propagado pela presidente Dilma Rousseff para classificar o Mundial do Brasil como o melhor de todos os tempos. “N�o podemos fazer compara��es com qualquer outra Copa, porque cada uma tem a sua hist�ria. Mas essa foi excepcional, principalmente pela qualidade do futebol. Foi muito especial. A pr�xima ter� dificuldades para superar essa daqui”, disse o mandat�rio da Fifa, j� antevendo os preparativos para a edi��o da R�ssia, em 2018. Alexey Sorokin, CEO do COL russo, esteve no Brasil durante a Copa do Mundo para tirar li��es do “evento maravilhoso”, como definiu. Aproveitou para garantir que haver� “surpresas e alguns tesouros” ao convidar os estrangeiros a visitarem o seu pa�s daqui a quatro anos. Ao seu lado, Blatter prometeu reuni�es peri�dicas para evitar discord�ncias como as que teve com o governo brasileiro. No auge do estremecimento de rela��es, o franc�s J�r�me Valcke, secret�rio-geral da Fifa, afirmou que a na��o anfitri� do Mundial de 2014 merecia um “chute no traseiro”. “Nunca fiz cr�ticas aberta nem veladamente aos nossos parceiros de organiza��o da Copa do Mundo. Quando houve diferen�as, discutimos de forma franca, sempre levando em conta o interesse maior, o evento. Se n�o havia consenso, tent�vamos preservar o interesse nacional. Mas, no geral, existiu coopera��o e harmonia. A isso tamb�m se deve o nosso �xito”, concluiu Aldo Rebelo, mais do que satisfeito com o seu 9,95. “Mesmo com as nossas limita��es, realizamos uma Copa � altura do que o mundo esperava.”

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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