Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEntre os quase 18 mil pagantes na estreia do Palmeiras na Libertadores, alguns até choraram de desespero nas numeradas do Pacaembu devido à tensão até o último minuto para garantir a vitória por 2 a 1 sobre o Sporting Cristal, atual campeão peruano. E os jogadores avisaram: é bom os torcedores se prepararem.
"Libertadores é isso, com sofrimento. É correria, pegada. E deu certo", enalteceu o zagueiro Henrique, responsável por abrir o placar. "Jogo em Libertadores é sempre complicado, aguerrido. Se não jogarmos bem e vencermos, está excelente. O que vale são os três pontos, ganhar em casa", ressaltou o goleiro Fernando Prass. saiba mais Saída de Barcos do Palmeiras para o Grêmio causa comoção no Twitter Palmeiras acerta com Kléber, do Porto, atacante convocado por Mano para a seleção Nobre é frio sobre Riquelme e não garante argentino Após faltas, Palmeiras diz que Valdivia volta na segunda e será multado Com 99% de chance de cair, Palmeiras precisa vencer todas e secar rivais Leia mais sobre Palmeiras
O arqueiro era um dos mais tensos em campo. Fez defesas importantes e cansou de dar bronca nos defensores em meio à pressão imposta pelos visitantes. "Empatar em casa na Libertadores é como se fosse derrota. E fora de casa, não jogamos para somar um ponto, mas para tirar dois do adversário", falou.
Independentemente da forma como a vitória chegou, ela precisa ser valorizada na opinião de Prass, um dos mais experientes do elenco. "Até hoje, vi poucas equipes ganharem a Libertadores jogando bonito. Brincamos que futebol é da mesma maneira, mas na Libertadores se joga diferente, com contato físico, juiz usando a experiência para escolher as faltas."
Diante destas circunstâncias, Henrique respirou aliviado. "Graças a Deus, deu tudo certo. Mérito de todos, a equipe se dedicou 100%. Tivemos desatenções, mas dá para corrigir. Agora é descansar porque no domingo tem clássico e temos que nos preparar", disse o capitão, já pensando no duelo de domingo, contra o Corinthians, pelo Paulista.