O deputado estadual João Mádison (PMDB) discordou da avaliação do deputado Merlong Solano (PT), que considerou “engodo” os argumentos dos sindicatos que representam a categoria fazendária para convencer os deputados a votarem a favor da PEC 02/2014, que equiparou dos salários de auditor fiscal ao de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.
Segundo o líder do Governo, os valores publicados pelo jornal Meio Norte, citados por Merlong, não corresponde a somente os vencimentos dos auditores listados, mas às metades do 13º salário e do adicional de férias recebidos por alguns desses servidores naquele mês.
O deputado Mauro Tapety (PMDB) disse que não houve vencido ou vencedor na votação de ontem, mas que se fez justiça a uma das inúmeras categorias de servidores que tem sido enganados pela manobra que vem sendo praticada ao longo de vários governos de não estabelecer um salário digno para o governador, para que não haja repercussão dos valores percebidos por quem tem salário atrelado ao do chefe do Executivo.
“Fizemos justiça... A culpa pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal não é do Zé filho, não foi de Wilson Martins e nem do Wellington Dias, mas do governo federal que não vem repassando os recursos, procedendo as transferências constitucionais, inviabilizando as administrações nos Estados porque o país não arrecada, não cresce”, argumentou Mauro Tapety.
Reajustes: João Mádison lamentou que um integrante da atual equipe de transição do governador eleito Wellington Dias tenha recomendado ao Tribunal de Contas que impeça o pagamento da parcela de aumento que deverá ser anexada aos salários de várias categorias, agora em dezembro. Segundo o deputdo "o próprio Govero Wellington Dias já está negando aos servidores o que esta casa aprovou como reajuste. A recomendação é de que não se implante os benefícios no contracheque de dezembro", criticou o deputado.
Paulo Pincel Edição: Caio Bruno