Panfletos jogados por helicópteros israelenses no bairro de Rimal, na Cidade de Gaza, alerta moradores a ficarem longe de militantes do Hamas e denunciar possíveis lançamentos de
Israel lançou panfletos sobre cidades da Faixa de Gaza nos últimos dois dias da ofensiva que já matou 1.349 palestinos e 59 israelenses desde 8 de julho. Segundo a agência de notícias France Presse, os papeis convocam os moradores a cooperar com o exército israelense e denunciar atividades de militantes islãmicos ligados ao grupo Hamas.
Imagem: Reprodução/APPanfletos jogados por helicópteros israelenses no bairro de Rimal, na Cidade de Gaza, alerta moradores a ficarem longe de militantes do Hamas e denunciar possíveis lançamentos de f
O exército de Israel anunciou nesta quinta-feira (31) a convocação de mais 16 mil reservistas para seguir com a ofensiva. Com esse novo chamado, a tropa israelense na região alcança o efetivo de 86 mil militares. O porta-voz do Exército disse que o objetivo dessa convocação é permitir que as tropas que já estão em combate contra os islamitas tenham um período maior de descanso.
O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos Estados Unidos o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão.
O Gabinete de Segurança, que na quarta se reuniu durante cinco horas, decidiu por unanimidade continuar com os ataques contra “objetivos terroristas” do Hamas e as operações realizadas para neutralizar os túneis cavados pelo movimento islamita entre a Faixa de Gaza e o território israelense, indicou a rádio pública.
Imagem: Reprodução/AFPJovem palestino lê panfleto lançado pelo exército israelense sobre a Cidade de Gaza, convocando os moradores a cooperarem e denunciarem atividades de militantes
Uma nova reunião deste gabinete, integrado por oito ministros, está prevista para esta quinta. Citado pela rádio, um general encarregado das operações no setor do reduto palestino disse que a destruição dos túneis seria apenas uma questão de dias.
O secretário de Estado americano John Kerry afirmou nesta quinta-feira (31) que tem esperanças em um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas se negou a dizer quando acredita que poderá ser alcançado.