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Interpol inicia processo de identificação das vítimas do voo MH17

Publicada em 22 de Julho de 2014 �s 20h39


Trem carregando 280 corpos de vítimas do MH17 chega à cidade ucraniana de Kharkiv, sob controle do governo Trem carregando 280 corpos de vítimas do MH17 chega à cidade ucraniana de Kharkiv, sob controle do governo Imagem: AFPTrem carregando 280 corpos de vítimas do MH17 chega à cidade ucraniana de Kharkiv, sob controle do governo  A Interpol iniciou nesta terça-feira o processo de identificação das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu no Leste da Ucrânia na última quinta-feira. "Os corpos recuperados até agora foram registrados e numerados antes de serem transportados em trens refrigerados de Donetsk até o centro de operações, em Kharkiv, onde equipes internacionais de identificação de corpos conduzirão exames preliminares", afirmou a polícia internacional em um comunicado. Após um primeiro exame, os corpos serão levados à Holanda, onde o processo de identificação terá continuidade. Os primeiros deverão chegar a Amsterdã nesta quarta-feira. Os investigadores esperavam 282 corpos, mas os trens que levaram os cadáveres das vítimas até Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, da área controlada pelos separatistas, no Leste, continham apenas 200 corpos. Não foi informado o que aconteceu aos demais. saiba mais EUA acreditam que rebeldes derrubaram avião por engano e não veem ligação da Rússia Caixas-pretas do avião que caiu na Ucrânia são entregues por rebeldes Investigadores holandeses examinam corpos de vítimas de avião Chefe da busca do MH370 vai liderar operação auståçraliana no MH17 Rebeldes negam remoção de destroços do MH17; Ucrânia diz ter provas Leia mais sobre Avião da Malysia A Malásia informou nesta terça-feira que entregará as caixas-pretas voo MH17 para uma equipe internacional, e o Reino Unido concordou com o pedido da Holanda para recuperar os dados dos gravadores. “Nós concordamos com o pedido holandês para que os investigadores de acidentes aéreos em Farnborough recuperem os dados das caixas-pretas do MH17 para análise internacional”, escreveu o primeiro-ministro David Cameron na sua conta no Twitter. Os equipamentos devem esclarecer se aeronave da Malaysia Airlines, que transportava 298 pessoas, foi abatida por um míssil russo disparado de uma área controlada por rebeldes pró-Moscou, o que os separatistas e a Rússia negam. Todos os passageiros, a maioria composta por holandeses, morreram na queda do avião na quinta-feira passada. A Ucrânia concordou na segunda-feira que Amsterdã lidere uma investigação internacional sobre as causas da queda. Os rebeldes ucranianos entregaram as duas caixas-pretas do avião a peritos malaios, pouco antes dos corpos chegarem a Kharkiv, em um comboio que inclui cinco vagões refrigerados. Mohammed Saleh, um membro de uma equipe de resgate da Malásia, informou que o translado dos restos mortais até a Holanda deveria ocorrer ainda nesta terça-feira. O trem foi recebido por especialistas forenses policiais e outros representantes de países que tiveram cidadãos no voo que saiu Amsterdam, mas caiu antes de chegar ao destino, em Kuala Lumpur, na Malásia. Os guardas de segurança mantiveram os repórteres do lado de fora do local onde os corpos foram retirados. Não ficou claro se os corpos seriam mantidos em Kharkiv para exame preliminar ou se seriam rapidamente transferidos para um aeroporto próximo. Abalados pela morte de 298 pessoas no avião, os governos ocidentais, incluindo os ministros da União Europeia, se reúnem nesta terça-feira em Bruxelas e ameaçam impor sanções mais amplas à Rússia, por causa do apoio de Moscou aos separatistas. Diplomatas dizem que as restrições mais duras contra setores inteiros da economia russa vai depender em grande parte da linha adotada pelos holandeses, por causa do alto número de vítimas do país. Nas Nações Unidas, o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade uma resolução na segunda-feira exigindo que os responsáveis pela tragédia respondam pelos seus atos e que todos os Estados cooperem nas investigações. A ONU também exigiu o “acesso seguro, completo e irrestrito” ao local do acidente. Vladimir Putin observou o aumento dos esforços por ultimatos e sanções contra a Rússia e pediu mais diálogo com o Ocidente. Na tentativa de dar uma resposta à comunidade internacional, o presidente russo disse que iria solicitar aos separatistas que permitissem uma investigação completa do acidente. Além disso, o ministério da Defesa do país contestou as acusações ocidentais de que os separatistas foram responsáveis ??por derrubar o avião declarou que não tinha fornecido aos rebeldes sistemas de mísseis antiaéreos, arma que teria abatido a aeronave. Um pequeno grupo de especialistas em acidente aéreo da Malásia foram os primeiros investigadores a chegarem ao local da queda nesta terça-feira, escoltado por um comboio de monitores internacionais e combatentes separatistas fortemente armados. Enquanto eles trabalhavam, explosões fortes eram ouvidas nos arredores de Donetsk, a 60 quilômetros da área.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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