Piaui em Pauta

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Interior de SP ganha sua primeira usina movida a lixo

Publicada em 14 de Agosto de 2014 �s 20h10


 Imagem: Reprodução/infoabril  Foi inaugurada na quarta-feira (13) a primeira usina movida a lixo do interior de São Paulo. Ela fica em Guatapará (SP) e já está transformando em energia elétrica, por meio do biogás, 2,4 mil toneladas de lixo doméstico que são recolhidas diariamente em 20 cidades da região. O investimento na usina foi de R$ 15 milhões e a capacidade é suficiente para gerar energia para atender18 mil pessoas. Apesar da inauguração oficial agora, a usina já vinha operando há quase três meses. Ela foi construída pela Estre Energia Renovável em parceria com empresa portuguesa ENC Energy, e já está dando lucro com a eletricidade que é produzida no local. Alexandre Alvim, diretor da Estre, conta que a unidade tem capacidade para gerar 4,2 megawatts e já passou a abastecer a subestação de Pradópolis (SP). saiba mais Poluição atmosférica pode modificar o DNA dos paulistanos Brasil é o país que mais desmata no mundo; veja ranking Ministra do Meio Ambiente recebe bancada piauiense nesta quarta-feira Greenpeace liga desmatamento no Brasil a produção de carros nos EUA IBAMA incinera redes de pesca ilegais no período da Piracema Leia mais sobre Meio ambiente A empresa não divulga detalhes dos negócios, mas 80% da produção já foi comercializada no mercado futuro. Com a crise energética, investir na área tem sido algo rentável e o preço do megawatt já está perto de R$ 700. A energia de biogás é vista como uma alternativa ao uso das usinas hidrelétricas, principais fontes de geração de eletricidade do país e que sofrem com a estiagem. O biogás é conseguido por meio do gás metano liberado pelo lixo orgânico em decomposição depositado no aterro sanitário de Guatapará. Mangueiras captam esse gás que passa pelo Centro de Gerenciamento de Resíduos para ser limpo, sofrer resfriamento e somente depois ser queimado e virar energia. O grupo que opera a usina anunciou que pretende investir R$ 300 milhões para criar outras dez unidades do tipo até 2017 em outros aterros sanitários. Quando todas estiverem operando a receita anual deve chegar a R$ 200 milhões. Em Guatapará, a capacidade instalada deve dobrar até o final deste ano chegando a 10 megawatts.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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