Infec��es por HIV aumentam no Brasil

Publicada em 17 de Julho de 2014 �s 13h00

Um relat�rio divulgado nesta quarta-feira pela Unaids (Programa das Na��es Unidas para HIV e Aids) revela que o n�mero de infec��es com o v�rus aumentou 11% no Brasil entre 2005 e 2013, indo na contram�o da m�dia global, que apresenta queda. � Mesmo entre pa�ses vizinho, vem havendo uma redu��o no �ndice geral de novos casos. No M�xico e no Peru, por exemplo, essas taxas ca�ram 39% e 26%, respectivamente. � Em se tratando de dados mais globais, um �ndice do estudo que chama aten��o � o fato de de que cerca de 54% das pessoas infectadas no mundo todo n�o t�m consci�ncia disso. Ou seja, 19 milh�es das 35 milh�es de pessoas que atualmente vivem com HIV no mundo n�o sabem que t�m o v�rus. � "A vida n�o deve depender do acesso a um teste de HIV", disse o diretor executivo do Unaids, Michel Sidib�. "Ampliar as a��es de forma estrat�gica � crucial para diminuir a dist�ncia entre as pessoas que sabem e as que n�o sabem que t�m HIV, entre as que t�m acesso a servi�os e as que n�o o t�m – bem como entre as que s�o protegidas e as que s�o discriminadas." � O relat�rio, intitulado GAP, compilou dados de 11 institui��es parceiras da ONU em 189 pa�ses sobre a doen�a. � O documento estima que, at� o final do ano passado, 35 milh�es de pessoas estavam vivendo com o v�rus em todo o mundo. � O n�mero confirma a tend�ncia de queda no n�mero de novas infec��es, que chega a 13% nos �ltimos tr�s anos. � Mortes O �ndice de mortes atribu�do � Aids tamb�m atingiu o mais baixo n�vel desde 2005, acumulando um decl�nio de 35% no per�odo. A tuberculose continua a ser a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com HIV. � No Brasil, no entanto, o esse �ndice aumentou 7% entre 2005 e 2013, assim como ocorreu em outros pa�ses vizinhos, como M�xico (9%). � Em toda a Am�rica Latina, a Unaids estima que haja 1,6 milh�o de pessoas portadoras do HIV. A maioria dos casos (mais de 75%) se concentra em cinco pa�ses – al�m do Brasil, a Argentina, a Col�mbia, o M�xico e a Venezuela. � Aproximadamente 60% dos HIV positivos na regi�o s�o homens, incluindo heterossexuais, gays e homens que fazem sexo com outros homens. � Os grupos mais vulner�veis ao HIV na Am�rica Latina incluem mulheres trang�neros, homens gays e homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo e pessoas que injetam drogas. � Aproximadamente um ter�o das novas infec��es ocorrem entre jovens de 15 a 24 anos. Grupos relevantes ainda enfrentam um alto �ndice de estigmatiza��o, discrimina��o e viol�ncia – um cen�rio que cria obst�culos no acesso � preven��o de HIV, ao tratamento e aos servi�os de apoio. � Risco concentrado O relat�rio da Unaids alerta ainda para o fato de que alguns pa�ses concentram um maior risco relacionado ao HIV. � Na �frica ao sul do Saara, apenas tr�s pa�ses, a Nig�ria, a �frica do Sul e Uganda, respondem juntos por 48% das novas infec��es. � O documento tamb�m destaca seis pa�ses – Rep�blica Centro Africana, Rep�blica Democratica do Congo, Indon�sia, Nig�ria, R�ssia e Sud�o do Sul – como sendo vulner�veis a tr�s amea�as relacionadas � Aids – alto risco de infec��o pelo HIV, baixa cobertura de tratamento e pequena ou aus�ncia de decl�nio no n�mero de novas infec��es. � Os esfor�os globais para ampliar o acesso � terapia antirretroviral aos infectados – que � gratuito no Brasil – est�o funcionando, destaca a Unaids no relat�rio. � Em 2013, 2,3 milh�es de pessoas passaram a ter acesso ao tratamento, elevando o total no mundo para 13 milh�es. � "Se acelerarmos isso at� 2020, estaremos num bom caminho para acabar com a epidemia em 2030. Se n�o fizermos isso, levaremos uma d�cada extra ou mais", afirma o relat�rio.

� Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Vooz �|� Publicado por:

Comente atrav�s do Facebook

Mat�rias Relacionadas