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Indústria e serviços têm a maior queda de confiança desde 2008

Publicada em 28 de Maio de 2014 �s 10h50


Não só os consumidores estão menos confiantes com a economia, mas também os setores industrial e de serviços. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 5,1% em maio ante abril, passando de 95,6 para 90,7 pontos, informou nesta quarta-feira, 28, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado representa a maior variação negativa na margem desde dezembro de 2008 e aprofunda o distanciamento do índice em relação à média histórica, de 105,5 pontos. Na avaliação da FGV, "a piora do ambiente de negócios, captada por todos os quesitos integrantes do ICI, sinaliza desaceleração da atividade no setor e aumento do pessimismo em relação à possibilidade de reversão da tendência nos próximos meses". saiba mais Incertezas eleitorais, risco de racionamento e travas na indústria devem frear expansão do PIB Brasil cai em ranking mundial de competitividade e fica no 54º lugar Brasileiros gastam menos com lazer e mais com comida e roupa Brasil perde força em disputa na OMC contra subsídio dos EUA ao algodão Clima econômico no Brasil não era tão ruim desde 1999 Leia mais sobre Economia brasileira A queda do ICI na margem se deve à deterioração tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 5,1%, para 92,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 5,0% para, 89,2 pontos. A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza o nível de demanda. O indicador recuou 7,3% em maio, influenciado pela piora tanto no nível de demanda interna quanto externa, atingindo o menor nível desde abril de 2009 (80,5 pontos). Na passagem de abril para maio, a proporção de empresas que avaliam o nível de demanda como forte caiu de 11,5% para 8,3%. Já a parcela das que consideram o nível de demanda fraco avançou de 17,3% para 21,0% no mesmo período. No IE, a principal influência de baixa, pelo quarto mês consecutivo, foi do quesito que mede as expectativas com a produção no curto prazo. Houve diminuição da proporção de empresas que preveem produzir mais nos três meses seguintes, de 27,1% para 22,4%, e aumento da parcela das que preveem produzir menos, de 12,0% para 15,3%, entre abril e maio. A FGV também informou que entre abril e maio o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,2 ponto porcentual, para 84,3%. Serviços. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 5,7% na passagem de abril para maio, na série com ajuste sazonal. Foi o recuo mais intenso desde dezembro de 2008, quando o ICS diminuiu 13,8%. No mês passado, o indicador já havia caído 3,1%. Com o resultado anunciado há pouco, o indicador saiu de 113,3 para 106,8 pontos no período. É o menor nível desde abril de 2009, quando estava em 103,5 pontos. O ICS se mantém abaixo de sua média histórica, que é de 123,5 pontos. "Das doze atividades pesquisadas, dez apresentaram redução da confiança entre abril e maio", informou a FGV, em nota oficial. O ICS é dividido em dois indicadores, o Índice de Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S teve queda de 4,6% em maio, alcançando 93,1 pontos, depois de recuo de 3,8% registrado em abril. Já o IE-S caiu 6,6%, para 120,5 pontos (o menor nível desde março de 2009), após queda de 2,5%, na mesma base. A coleta de dados para a edição de maio da sondagem foi realizada entre os dias 05 e 26 deste mês e obteve informações de 2.422 empresas.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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