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A Hewlett-Packard planeja cortar mais de 16 mil empregos em mais uma iniciativa da presidente-executiva Meg Whitman de retomar a fabricante de computadores pessoais e aliviar as pressões sobre suas margens. saiba mais Funcionários públicos da Grécia protestam contra demissão Leia mais sobre Demissão em massa
Nesta quinta-feira, a empresa publicou queda de 1 por cento nas receitas trimestrais, enquanto enfrenta dificuldades para manter as margens num declinante mercado de computadores pessoais. Essa foi a décima primeira queda consecutiva das vendas.
A HP, que tem mais de 250 mil funcionários globalmente, planejava originalmente cortar 34 mil empregos como parte de sua revisão corporativa. Nesta quinta-feira, estimou de 11 mil a 16 mil cortes adicionais, espalhados em diferentes países e áreas de negócios.
Whitman disse que a HP continua a encontrar áreas para dinamizar no portfolio da empresa, que envolve computação, redes, armazenamento e software. Mas os cargos de pesquisa, que são vitais para a inovação e crescimento de longo prazo, continuarão a crescer.
A HP pretende cortar mais em "áreas não centrais para a agenda de inovação e de trato com o cliente", disse Whitman em entrevista, mais do que em áreas de pesquisa.
A companhia do Vale do Silício vem tentando reduzir a dependência dos PCs e se mover para equipamentos computacionais e de rede para empresas, como parte dos esforços de Whitman de reduzir a queda nas receitas e fazer a maior fabricante de computadores pessoais a voltar a crescer.
A HP teve vendas de 27,3 bilhões de dólares no segundo trimestre fiscal encerrado em 30 de abril, levemente abaixo dos 27,41 bilhões de dólares previstos por Wall Street.
Nesta quinta-feira, a HP previu lucro anual de 3,63 dólares a 3,75 dólares por ação, comparado com a estimativa de 3,71 dólares de Wall Street.
A companhia reportou lucro líquido depois de itens de 0,88 dólar por ação, alta de 1 por cento na comparação anual e em linha com a expectativa de analistas.