Holograma de Michael Jackson no prêmio Billboard 2014
Imagem: Getty ImagesHolograma de Michael Jackson no prêmio Billboard 2014 Após um mês da "volta" de Michael Jackson, aos palcos em forma de holograma, uma disputa judicial criou polêmica e colocou US$ 10 milhões (cerca de R$ 23 milhões) em jogo.
Antes mesmo da apresentação acontecer no palco do Billboard Music Awards, Alki David, executivo da empresa Hologram EUA, tentou impedir o show, alegando violação de tecnologia patenteada exclusivamente. As informações são da revista "Billboard".
A apresentação do holograma de Michael para divulgar a nova música póstuma do cantor, "Slave to the Rhythm", aconteceu sem percalços e surpreendeu os fãs do cantor, mas a disputa ainda está longe de acabar. Agora, a Pulse Evolution, empresa que criou a animação, entrou com uma ação em um tribunal em Los Angeles, afirmando que David não participou de nenhuma etapa no desenvolvimento do projeto e que o executivo estaria "falsamente alegando ter crédito para a criação e desenvolvimento dos efeitos especiais em uma entrevista para CNN".
Eles ainda defendem que o número de dança foi criado inteiramente no computador, sem precisar usar imagens gravadas anteriormente, como geralmente funciona nos casos de um holograma tradicional.
David se defende e pede crédito pela criação, alegando que a Pulse refinou uma tecnologia da empresa, chamada Pepper"s Ghost, usada para recriar o rapper Tupuc Shakur, em 2012.
Em uma entrevista no dia seguinte à apresentação, a porta-voz do espólio de Jackson, Diana Baron, explicou a razão pela qual o número ficou guardado a sete chaves até o dia da premiação. "É uma nova tecnologia toda que não estamos realmente revelando os detalhes porque Michael nunca revelou os detalhes de sua magia", disse à revista "People".
Sabe-se apenas que a apresentação começou a ser planejada antes mesmo da finalização do disco póstumo de Michael, "Xscape", lançado este mês. As imagens ainda passavam por ajustes horas antes da apresentação. "Michael sempre quis fazer esse tipo de coisa", disse Baron.