Publicada em 12 de Junho de 2015 �s 12h21
Além do resíduo comum, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) gera também o chamado resíduo hospitalar. A média mensal desse último chega a 6.500kg, dentre produtos infectantes como luvas, máscaras, gorros e materiais perfurocortantes, como agulhas e bisturis. O resíduo hospitalar, em função de suas características peculiares, merece todo um cuidado especial em sua segregação, manipulação, acondicionamento e disposição final.
Para cuidar de todo esse volume residual, o Hospital conta com uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, onde acontece o manejo do material desde o momento da sua geração até a disposição final. Depois de devidamente acondicionado, uma empresa de coleta especializada em tratamento de resíduos de serviço de saúde, contratada pelo Governo do Estado, realiza o recolhimento diário desse material e dá a destinação adequada ao mesmo.
“Todo o processo é cercado de medidas de segurança que visam preservar a saúde dos colaboradores, usuários e do meio ambiente. O Hospital também faz a coleta seletiva, onde os resíduos recicláveis como papel, papelão e vidros são separados e doados para instituições que trabalham com a reciclagem desses materiais. Já os perfurocortantes, não recicláveis, são acondicionados em caixas especialmente projetadas para eles”, enfatiza a coordenadora da Central, a bióloga e gestora ambiental Nayane Santos.
O HGV conta ainda com uma campanha educativa permanente chamada HGV Sustentável, que objetiva sensibilizar e conscientizar os colaboradores e usuários sobre a importância da coleta e reciclagem do lixo hospitalar, além de alertar sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, através de palestras e distribuição de folders e cartilhas.
A Central de Resíduos Sólidos do HGV foi inaugurada em novembro de 2004 e funciona em concordância com a RDC 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a resolução 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), NR 32 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em parceria, o Hospital abriga ainda os resíduos oriundos do Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP) e do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi).