No dia mundial do doador de sangue, comemorado no sábado (14), o atendimento vai ser intensificado no Hemocentro de Teresina. A ideia é aumentar o estoque do banco de sangue nesse período de festa junina e Copa do Mundo. A supervisora de captação de doadores, Hortência Rocha, explicou que o hemocentro registrou uma diminuição nas doações de sangue, devido às festividades.
Segundo Hortência Rocha durante eventos comemorativos o Hemopi precisa está preparado e abastecido. “Nesse período temos aglomeração de pessoas e os acidentes podem ser mais frequentes. Aumentam também o numero de pessoas nas ruas e no transito há uma grande mobilidade”, informou.
A supervisora também confirma a redução nas doações. “Em dias normais, recebemos em média 150 doações diariamente, mas nessa última semana esse número diminuiu. Na segunda-feira, foram 100 doações, e nessa quinta-feira, apenas 80”, afirma Hortência.
De acordo com supervisora, a recomendação do Ministério da Saúde é que órgãos aumentem as doações em pelo menos 30%, em relação ao mês passado. “Precisamos fazer campanhas para que as doações aumentem. Neste período, as pessoas procuram menos o hemocentro”, revelou.
Hortência Rocha ainda explicou que as doações devem acontecer periodicamente já que o sangue estocado também tem prazo de validade. “Uma bolsa de sangue tem validade de 30 a 45 dias. Por isso, não tem como estocar por muito tempo, além da demanda que é muito alta”, disse.
A supervisora ainda faz um pedido para que as pessoas compareçam no Hemocentro de Teresina e também do interior do estado. “Realizamos as coletas internas e externas, através de campanhas do órgão feitas em empresas, faculdades ou outras instituições”, informou Hortência.
Sobre os doadores, Hortência revela um aumento no grupo de pessoas que podem doar. “Agora os menores, com idade entre 16 a 18 anos podem doar, mas é preciso um termo de conscientização do responsável e mais uma xerox de sua carteira de identidade. Já para os com idade entre 16 e 69 anos, não há restrições. As mulheres podem doar até três vezes por ano e os homens quatro vezes”, explica a supervisora.