O Grupo de Teatro do Monte Castelo, localizado na Zona Sul de Teresina, realiza há 30 anos a encenação da Paixão de Cristo. Durante estas três décadas, milhares de pessoas se emocionaram com a dramatização da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Na sexta-feira (25) aconteceu a 30ª edição do espetáculo. Foram apresentadas o julgamento de Jesus, a Via Sacra, a Crucificação e a Ascenção de Cristo.Este ano, a encenação do Monte Castelo contou com quatro atores de renome nacional: Erika Janusa, Antônio Vaconi, Damásio Marques e Johny Bravo. Os artistas abriram mão do cachê para participar do evento.
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A atriz Erika Janusa, que interpretou a minisérie da Globo Subúrbia, contou da emoção de encenar pela primeira vez da Paixão de Cristo e logo no papel de Madalena.
"Fiquei muito feliz pelo convite. Vejo isto tudo como uma bênção Deus e não tenho como esconder a emoção. Leio a bíblia com frequência, assisto filmes da Paixão de Cristo, mas para me preparar pra interpretar Madalena eu adotei as falas dela como se fossem uma oração", revelou.
A plateia lotou o local da encenação no Monte Castelo, que começou por volta das 20h30. Mesmo a Paixão de Cristo sendo o espetáculo mais conhecido do mundo, quem veio pela primeira vez se emocionar a crucificação e ressurreição de Jesus.
É o caso da aposentada Regina Celes, que trouxe a mãe Antônia de Moura Nunes, de 87 anos, para assistir o espetáculo."Nós moramos na Zona Norte de Teresina e todo ano tivemos vontade de assistir pessoalmente. Desta vez estamos aqui para nos emocionar com a história de Cristo, que sofreu tanto para salvar a todos", disse.
Há também quem se deslocou de longe para acompanhar maior espetáculo de Teresina. A aposentada Antônia Correia da Silva veio com as amigas de Timon, no Maranhão, após participar das celebrações da Semana Santa.
"Eu sou muito fiel, participo de todos os atos litúrgicos desta época, que é um momento de muita reflexão do ensinamento de Jesus. Assistir pela primeira vez a Paixão de Cristo de tão perto não tem como esconder a emoção", comentou.
Emocionado, o diretor Elinaldo Nunes lembrou dos 30 anos do grupo de teatro e das dificuldades enfrentadas para fazer o espetáculo sem recurso. "Todo ano temos que sair batendo nas portas das pessoas pedindo apoio, é difícil, mas a prova maior desta realização nós fazemos para Deus. Cada vez mais o público aumenta e isto não tem preço, porque as pessoas sabem do nosso reconhecimento", declarou.
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