Greve na construção civil.
Os trabalhadores da construção civil liberaram o trânsito na avenida Frei Serafim, mas ameaçam voltar a interditar a via, caso suas reivindicações não sejam atendidas. Eles pedem reajuste de 19% em seus salários, mas os empresários alegam não ter como pagar o aumento reivindicado.
O último encontro entre manifestantes e os empresário foi realizada no final da tarde da última quarta-feira (18). A reunião foi intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Piauí (SRTE-PI), e o presidente Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Médio Parnaíba, Raimundo Nonato Ibiapina, afirmou que os donos das construtoras, que vinham propondo reajuste de 9%, aumentaram apenas 0,5% do valor anterior.
“Eles alegam que com o aumento do salário mínimo, eles não possuem condições de pagar o salário mínimo, mais o reajuste de 19%”, informou o presidente do sindicato.
Margarida Lúcia, da SRTE-PI, afirmou que a reclamação acima citada por Ibiapina é comum entre os trabalhadores. “O aumento do salário mínimo às vezes vem dificultando os acordos entre trabalhadores e empresários”, disse a Superintendente Substituta.
Margarida Lúcia afirmou que acredita que as partes estão interessadas em resolver o impasse e ressaltou ainda, que o SRTE possui a tarefa apenas de mediador, pois para ela, os operários sabem o quanto trabalham e de quanto deve ser reajuste e os empresários sabem quanto podem pagar.
Os operários da construção civil estão reunidos na sede da Sindicato, Ibiapina disse ao Portal AZ que vai propor aos trabalhadores que a greve termine quando alcançar reajuste de 15%, não mais os 19% propostos inicialmente.
Trabalhadores fecham Frei Serafim no 4º dia de greve na construção civil
Em greve há quatro dias, os trabalhadores da construção civil voltaram a interditar a Avenida Frei Serafim. O tráfego de veículos no sentido Centro/Leste foi totalmente bloqueado.
Os operários reivindicam reajuste salarial de 19%, plano de saúde, vale transporte, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o feriado do Dia Estadual dos Trabalhadores da Construção.
Após diversas rodadas de negociações, o sindicato patronal ofereceu um reajuste de apenas 9,5%.