A greve dos caminhoneiros reduziu a chegada de alimentos a apenas 30% da quantidade normal na Central de Abastecimento do Piauí (Nova Ceasa), nesta sexta-feira (25), em Teresina. De acordo com o gerente de mercado, Marcos Massaranduba, houve uma redução de 70% de cargas que vem de outros estados e alguns alimentos já estão em falta. No estado, o movimento chegou ao seu 4º dia.
Alguns alimentos que estão em falta ou em quantia reduzida são: Melancia, Batata, abacate, maracujá, laranja e tomate. “Se ontem era preocupante, hoje é crítico. O estoque está no mínimo do mínimo. Alguns caminhões conseguem chegar aqui, mas o custo deles eleva demais e o preço sobe”, informou Marcos Massaranduba.
Entre às 19h da quinta-feira (24) e às 7h desta sexta-feira (25), apenas 14 caminhões e duas caminhonetes chegaram à Ceasa. Segundo a administração, o número de cargas normalmente varia entre 140 e 150. Conforme o gerente de mercado, não há previsão de quando o abastecimento será normalizado.
Alguns alimentos que estão em falta ou em quantia reduzida são: Melancia, Batata, abacate, maracujá, laranja e tomate. “Se ontem era preocupante, hoje é crítico. O estoque está no mínimo do mínimo. Alguns caminhões conseguem chegar aqui, mas o custo deles eleva demais e o preço sobe”, informou Marcos Massaranduba.
Entre às 19h da quinta-feira (24) e às 7h desta sexta-feira (25), apenas 14 caminhões e duas caminhonetes chegaram à Ceasa. Segundo a administração, o número de cargas normalmente varia entre 140 e 150. Conforme o gerente de mercado, não há previsão de quando o abastecimento será normalizado.
“Mesmo que a greve finalize hoje, o produtor não está colhendo, os postos não estão recebendo combustível. Quando terminar, o produtor vai voltar a colher, as transportadoras vão voltar a abastecer. Ou seja, mesmo que finde hoje, vai durar mais uns três a quatro dias até que chegue aqui” finalizou Marcos Massaranduba.
No Piauí, as manifestações tiveram início na terça-feira (22) quando manifestantes bloquearam a rodovia PI-247. Além da capital, foram registradas manifestações em quatro cidades do estado: Marcolândia, Picos, Uruçuí e Bom Jesus.
Nessa quinta-feira (24), em alguns municípios os estoques de gás de cozinha estavam zerados e postos de combustível trabalhavam com restrição de abastecimento.
Motoristas da Uber aderiram ao movimento e interditaram o acesso ao terminal de petróleo da Petrobras em Teresina, localizado na Zona Sudeste de capital.
No aeroporto Senador Petrônio Portella, segundo relatório da Infraero, a previsão é de que só haja combustível até esta sexta-feira (25).
Paradas de ônibus na Frei Serafim ficaram lotadas (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Nesta sexta-feira (25), a frota de ônibus que compõe o transporte público de Teresina foi reduzida em cerca de 30%. A medida, segundo o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), é devido à falta de combustível causada pela greve.